Maria Fernanda contesta versão sobre Compesa

Ex-presidente da Caixa afirma que a venda de 30% das ações da Compesa foi firmada no governo FHC e que, no governo Lula, não houve orientação para concretizar a venda
Da editoria de Política
Publicado em 12/10/2012 às 6:10


O episódio da Compesa, levantado durante a campanha, ganhou mais um capítulo. A ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, divulgou nota ontem para dar sua versão sobre a compra da empresa por parte do governo do Estado, uma das alegações do governador Eduardo Campos (PSB). O socialista apontou ter documentos comprovando que a Compesa anunciou, durante o governo Lula, que iria vender 30% das ações da Compesa, que havia sido dada como garantia, e que a empresa só não foi vendida porque o Estado readquiriu aquele percentual.

Maria Fernanda, porém, alega que o contrato para a venda de 30% da Compesa, de forma antecipada, foi firmado no governo FHC. “Em nenhum momento, na gestão Lula, houve orientação para que a Caixa vendesse as ações”, disse. Segundo ela, na gestão Lula um grupo de trabalho atuou para que as negociações chegassem a bom termo. Um aditivo, de 2009, “encerrou o impasse gerado pela dívida da Compesa com a Caixa, permitindo ao governo de Pernambuco a retomada dos financiamentos para habitação e saneamento, então legalmente impedido pela situação da dívida existente”, disse.

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