Pantaleão está de volta, agora pelo PCO

Candidato a prefeito no ano 2000 pelo PSTU, Pantaleão agora pretende disputar o governo pelo PCO
Bruna Serra
Publicado em 07/12/2013 às 6:30
Candidato a prefeito no ano 2000 pelo PSTU, Pantaleão agora pretende disputar o governo pelo PCO Foto: JC Imagem


“Contra burguês, vote 16!” O slogan do PSTU adotado pelo guarda municipal do Recife, Carlos Pantaleão, chamou atenção durante campanha do Recife. Em 2000, ele disputou a vaga de prefeito. Derrotado, saiu do PSTU e retomou sua atuação sindical, na defesa dos interesses da Guarda Municipal do Recife. Este fim de semana, Pantaleão volta à cena com o movimento que pretende “reabrir” a luta do Partido da Causa Operária (PCO) e lançá-lo candidato a governador: “Trabalhador não vota em patrão, vota Pantaleão”.

O PCO estava fora de atividade desde 2005. Após os debates internos e palestras que vão ocupar o fim de semana, com a discussão de estratégias de campanha, conjunturas políticas local e nacional, o partido volta às ruas. Um evento público acontece na segunda-feira (9) na sede do Movimento dos Trabalhadores Cristãos, no bairro da Boa Vista.

Na época em que se candidatou a prefeito do Recife, Carlos Pantaleão defendia atitudes consideradas radicais. Seu principal alvo era o então prefeito Roberto Magalhães (DEM), que detinha o apoio do presidente da época, Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Queixava-se dos gastos para quitação da dívida externa e defendia a democracia sob o controle da classe trabalhadora.

Dizia que, se eleito, suas primeiras medidas seriam o combate aos grandes sonegadores, instituição de IPTU e ITBI progressivos e o não pagamento das dívidas interna e externa que a prefeitura eventualmente tivesse, o que chamava de “caçada aos especuladores no sentido de garantirmos os recursos necessários para um grande plano de obras públicas”.

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