Contrário ao aumento de 26% no subsídio dos deputados estaduais, recentemente aprovado, Edilson Silva (PSOL) vai abrir mão, para uso pessoal, da diferença salarial e também do auxílio-paletó, verba dada ao parlamentar no início e final do mandato. Ele disse que destinará esse recurso ao “fundo” do Orçamento Participativo que instalará dentro do seu gabinete. As emendas parlamentares, que giram em torno de R$ 1,5 milhão ao ano, também terão o mesmo destino.
Para que a gestão do recurso seja feita de forma democrática e aberta à sociedade, ele criou núcleos temáticos (atualmente existem quatro). Nessas estruturas, os agentes sociais, que pode ser qualquer pessoa interessada, irão construir um diagnóstico e eleger as prioridades. “Esperamos ter mais 15”, disse.
Esses núcleos se reúnem virtualmente e presencialmente. Além de eleger a destinação dos recursos aos quais o deputado vai ter acesso, a ideia é que eles se destinem também a propor projetos de lei, que se viabilizará através do mandato do psolista. Até agora, já existem núcleos de defesa animal, educação, cultura e tecnologia.