Doze anos depois de ser projetada, Hemobras permanece inconclusa e sem previsão de funcionar

Com a unidade principal do complexo industrial já concluído e o maquinário instalado, a Empresa Brasileira de Hemoderivados (Hemobrás) – empreendimento do governo federal com a cessão do terreno pelo governo estadual –, no municío de Goiana, passados 12 anos de sua concepção, permanece inconclusa, com as máquinas paradas e sem previsão de início de produção.

A denúncia foi feita, nesta quinta-feira (19), na Assemblia Legislativa, pelo deputado de oposição Romário Dias (PTB), que pediu a mobilização da Casa para pressionar os governos federal e estadual a darem uma solução ao projeto industrial da área de saúde.

O deputado alertou para a demora em colcoar em funcionamento a etapa incial da Hemobras, o que pode tornar as máquinas obsoletas quando a planta entrar em operação. “É um projeto tão importante quanto a refinaria e o estaleiro em Suape e as BRs em duplicação”, criticou Romário a passividade da Alepe e cobrou a mobilização dos deputados pela conclusão e funcionamento da planta industrial de hemoderivados. Os recursos são do Tesouro Nacional, tendo o governo do estado cedido o terreno como contrapartida.