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Cidade Viva estreia em 2015 discutindo a crise hídrica

Programa será transmitido ao vivo pelo NE10 e Rádio Jornal das 16h às 17h desta terça
Do JC Online
Publicado em 13/04/2015 às 22:56
Programa será transmitido ao vivo pelo NE10 e Rádio Jornal das 16h às 17h desta terça Foto: Logomarca: Portal NE10


A pesquisa intitulada “O recifense e o consumo de água”, com 624 entrevistados, realizada entre os dias 7 e 8 de abril, e cujo resultado foi divulgado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), revela que 87,1% dos recifenses afirmam sofrer com a falta d´água duas ou mais vezes por semana e que não têm acesso a água de forma contínua em suas casas.

O resultado indica que o problema do abastecimento na Região Metropolitana do Recife está longe de uma solução.

Devido à urgência em se discutir a gestão dos recursos hídricos, um problema que tem afetado os grandes centros urbanos em todo o País, água será o ponto de partida para a nova edição do programa Cidade Viva, que será transmitido nesta terça (14), ao vivo, pelo Portal NE10 e pela Rádio Jornal, das 16h às 17h. Promovido desde 2013, o programa procura debater e analisar problemas do dia a dia dos pernambucanos. 

Com o tema “Água: o que o futuro nos reserva?”, o Cidade Viva terá como convidados especiais o presidente da Compesa, Roberto Tavares, e o presidente da Associação Águas do Nordeste, Ricardo Braga. A ideia é abordar as diversas faces da crise hídrica, que ameaça a economia e afeta milhares de pessoas em todo o Estado. O programa estimula a participação do público através da internet, gerando fiscalização e expressão da cidadania. 

O coordenador executivo do IPMN, Sérgio Murilo Filho, idealizador da pesquisa “O recifense e o consumo de água”, aposta nas redes sociais para divulgar uma campanha de conscientazação sobre o consumo de água. Além do problema no fornecimento, a pesquisa detectou um grande desperdício dentro das residências analisadas. Segundo o levantamento, 45,8% dos recifenses entrevistados têm, por exemplo, o costume de tomar três banhos diários, e 35,1% passam cerca de dez minutos debaixo do chuveiro. Para Murilo Filho, este padrão de consumo ambiental afeta negativamente indivíduos e empresas.

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