Oposição se oferece para ajudar Paulo Câmara a dialogar com professores em greve

Para oposição, governador tem se equivocado ao optar por não negociar com a categoria
Do JC Online
Publicado em 20/04/2015 às 11:09
Para oposição, governador tem se equivocado ao optar por não negociar com a categoria Foto: Foto: João Bita/Alepe


Em nota divulgada na manhã desta segunda-feira (20), a bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) se coloca a disposição para ajudar o governador Paulo Câmara (PSB) a chegar a um entendimento com os professores estaduais, que adentram a segunda semana de greve.

"Equivocadamente, o governo tem optado por não negociar, desrespeitando o direito de greve dos trabalhadores e ameaçando com punições que vão desde o desconto salarial até demissões. Este tipo de postura não resolverá esta situação", diz a nota assinada pelo deputado estadual Silvio Costa Filho (PTB), líder da oposição.

O texto considera justa e legítima a decisão dos professores de dar seguimento à greve. No documento, a oposição insiste para que o governador dê sinais claros de que está disposto ao entendimento, retomando o diálogo com a categoria.

Até o momento, o Governo do Estado tem dito que só negociará com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Pernambuco (Sintepe) se os professores pararem a greve, que foi declarada ilegal pelo Tribunal de Justiça na semana passada. O Palácio ameaça cortar o ponto dos docentes e até mesmo demitir os professores temporários que estejam em greve.

A rede estadual de ensino tem 650 mil alunos e 46 mil professores. A categoria cobra um aumento salarial de 13,01% do piso nacional de educação. O governado reajustou os rendimentos de parte dos professores que recebiam abaixo do novo piso e promete discutir o resto dos servidores após o balanço financeiro de abril.

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