Um possível impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) foi um dos temas abordados por lideranças políticas nacionais ontem após a homenagem a Eduardo Campos. A medida foi rechaçada e ninguém defendeu abertamente a sua execução, nem mesmo o senador Aécio Neves (PSDB-MG), rival da petista nas eleições presidenciais do ano passado. “Não cabe ao PSDB escolher o melhor desfecho para o País. O papel do PSDB é garantir que as instituições funcionem na sua plenitude. Seja no Tribunal, no Supremo ou no Ministério Público”, destacou.
Apontado como rival de Aécio na briga interna para ser o próximo candidato do partido à presidência, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que não vê elementos para o impeachment. “Essa questão não está colocada neste momento. O que precisa agora é investigar e cumprir a Constituição. Só haverá novas eleições se anular a eleição passada e isso hoje não é discutido”, falou. Por outro lado, o tucano enfatizou que apoia os protestos contra a presidente, inclusive os que pedem o impeachment. “Quando a população vai as ruas, quem ganha é a democracia”, completou.