Oposição denuncia atrasos do govenro nos pagamentos de seguranças terceirizados

Em resposta, governista Rodrigo Novaes (PSD) diz que crise nacional afeta todos os Estados e que a União também está atrasando respasses
Ayrton Maciel
Publicado em 11/08/2015 às 7:27
Em resposta, governista Rodrigo Novaes (PSD) diz que crise nacional afeta todos os Estados e que a União também está atrasando respasses Foto: João Bita/Alepe


Com vigilantes e o Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco ocupando as galerias, a deputada Teresa Leitão (PT) denunciou, nesta segunda-feira (10), que o governo do Estado não repassa há meses pagamentos dos serviços de segurança nas Secretarias de Saúde e de Turismo, Fundarpe e Prorural, gerando o atraso dos salários dos vigilantes terceirizados vinculados à empresa Rima Segurança, totalizando 1.250 profissionais. 

A deputada petista – que já foi da base do governo – revelou que são dois meses na Saúde e seis meses de atraso na pasta do Turismo. No período, apenas a Fundarpe regularizou o pagamento por meio de cessão de crédito (transferência da dívida de um credor para outro). “Há servidor sendo questionado na Justiça por atrasar a pensão alimentícia”, lamentou Teresa. “Este é um debate sobre os restos a pagar de 2014 do Estado que chega a R$ 60 milhões”, acrrescentou o líder da oposição, Sílvio Costa Filho (PTB).

A deputado independente Priscila Krause (DEM) reforçou as críticas ressalvando as dificuldades de empresas de terceirização em honrar compromissos em razão de atrasos de pagamentos que terminam levando a uma "bola de neve" na sdívidas. "O problema é que para receber (do poder público) as empresas têm que apresentar certidões negativas de inpostos e encargos. Coms os atrasos, perdem a capacidade ede capital de giro para suprir as dívidas. Aí, vira uma bola de neve. Não pagam porque não estão recebendo", destacou Priscila.

Em defesa do governo Paulo Câmara (PSB), o deputado Rodrigo Novaes (PSD) lembrou que o País “vive uma crise”, pela qual responsabilizou “a má condução da economia” pelo governo da presidente Dilma (PT). Novaes ressaltou que "não é um problema de gestão nem de inécia do governo estadual" eventuais atrasos para pagamentos de serviços, mas uma consequência do momento nacional.

“A Codevasf também atrasou pagamentos e foram demitidos milhares no Sertão. O governo federal atrasou os repasses. O País vive uma crise enorme e os Estados estão atrasando pagamentos. No Rio Grande do Sul e outros Estados está havendo atraso de salários”, alertou para as dificuldades Rodrigo Novaes.

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