Da reunião da Executiva Nacional do PSB realizada nesta quarta-feira (14) sairá a decisão sobre a postura do partido em relação ao governo Dilma Rousseff (PT). Há poucas semanas, os indícios é de que a legenda se oficializaria como oposição à gestão petista, mas pelos últimos movimentos o partido continuará em sua posição de ser "independente".
"Essa posição de independência tem duas vantagens. Não nos confunde com a oposição de centro-direita (PSDB e DEM) e não nos impede de nos opor ao que consideramos errado ou de eventualmente apoiar aquilo que achamos que merece nossa aprovação", falou o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira.
O governador Paulo Câmara, vice-presidente nacional do PSB, não particiará da reunião da Executiva Nacional do partido devido a uma agenda no Recife nesta quarta-feira, mas foi nesta terça-feira a Brasília para conversar com os dirigentes do partido. O pernambucano é um dos defensores da tese de que os socialistas continuem na posição de independência.
Recentemente, em entrevista ao Jornal do Commercio, Carlos Siqueira afirmou que a decisão de ir, de forma oficial, para a oposição não era algo que dependedesse de sua vontade pessoal. “A decisão não é minha, é coletiva. Não fui eu quem propôs a medida embora goste de tudo mais definido. A militância também não quer ligação com o PT e nem gostaria sequer de se aliar com eles nas eleições municipais”, falou, na ocasião.