Sobre reajuste salarial, Paulo Câmara pede 'compreensão' aos servidores estaduais

Durante lançamento de projeto, governador afirmou que a hora é de equilibrar as contas
JC Online
Publicado em 13/07/2016 às 15:39
Durante lançamento de projeto, governador afirmou que a hora é de equilibrar as contas Foto: Foto: Wagner Ramos/Sei


Após o Senado aprovar, na última terça-feira (12), oito projetos de reajuste salarial para servidores do Executivo e Legislativo Federal, o governador Paulo Câmara pediu "compreensão" aos servidores estaduais em relação às dificuldades encontradas pelo governo para conceder aumentos. A declaração foi dada nesta quarta (13), no Palácio do Campo das Princesas, durante o lançamento do projeto Vida Aprendiz, destinado à capacitação de jovens socioeducandos e egressos da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase).

“A pressão aumenta com uma notícia como esta. Devido à crise, os Estados e municípios estão com muita dificuldade para dar aumento e o momento é de compreensão. É hora de cada um ver o que está acontecendo na sua cidade, no seu Estado, e saber que nós estamos fazendo o que é possível para ter as contas equilibradas”, explicou o governador.

Sobre a aprovação, pela Câmara dos Deputados, do pedido de urgência do projeto da renegociação das dívidas dos Estados com a União, Paulo ressaltou sua importância, mas lembrou que outros temas fundamentais não podem ficar de fora da pauta do Congresso. “A aprovação é importante, mas agora o governo federal tem que dar respostas para outras pautas que foram entregues, como a questão da repactuação do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e a inclusão de dívidas do BNDES dentro desse pacote que está sendo negociando no Congresso”, afirmou.

EXONERAÇÃO

Questionado se as exonerações dos secretários de Transportes, Sebastião Oliveira (PR), e das Cidades, André de Paula (PSD) - que pretendem retornar à Câmara com o objetivo de participar da votação para o novo presidente da Casa -, poderiam atrapalhar a continuidade dos trabahos das pastas, Paulo foi enfático: “este é um momento importante para o parlamento. O Brasil precisa de estabilidade das instituições e eles (os secretários) têm um dever a cumprir. Não vai haver descontinuidade de maneira nenhuma”, cravou.

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