Investigação

Operação Turbulência: Tuta Rosal dá entrada em pedido de habeas corpus

Empresário conhecido como o "milionário das vaquejadas" seria testa de ferro de grupo criminoso investigado pela Polícia Federal

JC Online
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Publicado em 25/07/2016 às 18:49
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Empresário conhecido como o "milionário das vaquejadas" seria testa de ferro de grupo criminoso investigado pela Polícia Federal - FOTO: Foto: Reprodução/ Facebook
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O advogado Rivadávia Brayner, que faz a defesa do empresário e vaqueiro amador Arthur Roberto Lapa Rosalentrou, nesta segunda-feira (25), com um pedido de habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5). Tuta Rosal, como é conhecido, está preso desde o dia 21 de junho deste ano, quando a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Turbulência para investigar um esquema de lavagem de dinheiro oriundo de obras públicas para abastecer campanhas políticas.

Segundo a PF, Tuta Rosal era testa de ferro da organização criminosa, da qual faziam parte ainda os empresários João Carlos Lyra de Melo Filho, Apolo Santana Vieira e Eduardo Bezerra Leite. Todos estão presos no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife. 

Paulo Cézar de Barros Morato também faria parte do grupo, de acordo com a PF, e teve o mandado de prisão expedido, mas foi encontrado morto em um motel de Olinda um dia após a operação estourar. As circunstâncias da morte ainda são investigadas pela Polícia Civil. Sabe-se, até o momento, que ele morreu envenenado por chumbinho, mas resta saber se ele cometeu suicídio ou foi assassinado.

>> [TV Jornal] Humilde e religioso: Paulo Morato levava vida acima de qualquer suspeita

O primeiro preso na turbulência a entrar com pedido de habeas corpus foi Apolo Santana. A solicitação foi negada no dia 5 de julho, por unanimidade, pela Segunda Turma do TRF5. Nas investigações, o empresário é apontado como um dos "cabeças" da organização.

No dia 12 de julho, a Segunda Turma do TRF5 julgou os habeas corpus de João Carlos Lyra e Eduardo Freire. Ambos os pedidos foram negados. As defesas dos três presos afirmaram que vão recorrer ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

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