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MPPE quer saber por que falta professor em curso médico de Garanhuns

Promotoria local vai ouvir estudantes e instituições sobre as carências do curso criado em 2011
Editoria de Política
Publicado em 07/07/2017 às 7:23
Promotoria local vai ouvir estudantes e instituições sobre as carências do curso criado em 2011 Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem


Uma audiência pública, às 9h do dia 10 de agosto, vai discutir a falta de professores e outros problemas do curso de medicina da Universidade de Pernambuco (UPE) em Garanhuns, no Agreste pernambucano. A reunião é convocada pelo Ministério Público do Estado (MPPE). Criado em 2011, o primeiro curso médico do interior do Estado até hoje não conta com equipe completa de docentes e tem outras dificuldades, como a falta de um hospital-escola.

A falta de investimento estadual na UPE voltou a motivar críticas contra o governo Paulo Câmara (PSB). Na última quarta (6/7), servidores paralisaram as atividades por 24 horas no Recife. Além de medicina em Garanhuns, a UPE mantém curso médico na capital, com três hospitais-escola que atendem a média e alta complexidade do SUS.

A audiência será realizada na sede das Promotorias de Justiça de Garanhuns, na Rua Joaquim Távora, n° 393, bairro de Heliópolis.
“O objetivo do encontro é coletar, junto à sociedade e ao poder público, elementos que embasem a Promotoria de Justiça na instrução de procedimento sobre a falta de professores do curso de medicina da UPE”, informa o MPPE.

Alunos de medicina de Garanhuns serão ouvidos pelo MPPE

Estão sendo convocados a comparecer representantes do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), UPE, Conselho Regional de Medicina do Estado de Pernambuco (Cremepe), Hospital Regional Dom Moura, alunos do curso de Garanhuns, além dos demais interessados no assunto.

 

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