Atualizada às 14h07
O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) promove ação do programa Eleitor do Futuro em Garanhuns, nesta quinta-feira (12), às 14h, no Auditório da Autarquia de Ensino Superior de Garanhuns (AESGA). Com o tema "Exemplos de Superação", a viagem é de iniciativa do TRE-PE implantada pela Escola Judiciária Eleitoral (EJA), onde de estudantes de escolas públicas do Agreste Meridional se encontrarão com o presidente do tribunal, o desembargador Luiz Carlos Barros Figueiredo.
O Eleitor do Futuro é um programa de capacitação de crianças e adolescentes entre 7 e 17 anos feito através de ações educativas, como palestras e simulações de eleições com urnas eletrônicas. O intuito é ensinar aos jovens sobre o processo de eleição e para conscientizá-los sobre a importância do voto na promoção da cidadania. "Esse programa tem um papel de orientação para transformar esses alunos em bons cidadãos e fazer saber escolher melhor os nossos representantes", contou Luiz Carlos Barros.
Durante o programa os jovens dialogam sobre sobre o ato de votar e ser votado, da escolha dos representantes e a consolidação da democracia. "Tudo isso faz do Programa Eleitor do Futuro um importante veículo na formação de eleitores mais conscientes dos seus direitos e deveres”, disse o coordenador da EJE, Eduardo Japiassú.
Nos dias 4, 5 e 6 de Setembro houveram palestras nos municípios de Jupi (EREM Sebastião Tiago de Oliveira), São Bento do Una (Escola Elpídio Barbosa Maciel), Garanhuns (EREM Francisco Madeiros e Escola Senador Aderbal Jurema), Caetés (EREM Luiz Pereira Júnior), Palmeirina (EREM Regina Pacis) e São João (EREM João Fernandes da Silva). Os palestrantes foram os servidores Eduardo Japiassú e os servidores Jeovane Ramos e Álvaro Pastor do Nascimento, chefe de cartório, convidado para conversar com os jovens sobre sua história de superação.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encomendou uma pesquisa entre jovens de 18 a 20 sobre o perfil de eleitor. O resultado revelou que 59,6% deles possui título de eleitor e votou nas eleições de 2016. Há uma influência efetiva da idade quanto a participação, uma vez que os mais novos votaram em número menos expressivo. Porém, ainda de acordo com a pesquisa, a maioria dos jovens, mesmo votando, não participa do processo eleitoral e não discute sobre política dentro do seu ciclo social. Quando a escolha dos candidatos, eles seguem a preferência dos pais ou vota no candidato mais bem posicionados nas pesquisas.