'Houve uma dose de ansiedade', diz Daniel Coelho sobre decisão dos Mais Médicos

Em entrevista à Rádio Jornal, o deputado ainda elogiou nomeação de Moro e alertou que o PPS será uma sigla independente
Da editoria de Política
Publicado em 20/11/2018 às 10:17
Em entrevista à Rádio Jornal, o deputado ainda elogiou nomeação de Moro e alertou que o PPS será uma sigla independente Foto: Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem


Em entrevista à Rádio Jornal, na manhã desta terça-feira (20), o deputado federal reeleito e presidente nacional do PPS, Daniel Coelho, afirmou que o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), se antecipou sobre a decisão tomada referente ao programa Mais Médicos. "O presidente foi ele (Jair Bolsonaro) e não fui eu, mas eu acho que ele deveria ter esperado a posse para tomar a posição que tomou. Acho que houve uma dose de ansiedade. Nem sempre você precisa estar antecipando e falando as coisas para tomar certas medidas", cravou. 

Passando por um período de mudanças, a sigla encabeçada pelo pernambucano terá uma reunião nesta quarta-feira (21), para decidir sobre o processo de mudança da nomenclatura. "O partido ele está em um processo de mudança de nome, mudança de programa também. Para isso, amanhã a Executiva Nacional terá uma reunião para decidir sobre isso", ressaltou o deputado. 

Oposição

Quando questionado sobre ser um partido de oposição, Daniel desmentiu e explicou que o PPS tomará decisões como um partido independente. Ele ainda afirmou que não está previsto uma união ao PSL nem ao partido que encabeçar a oposição na Câmara. "Se a oposição ficar contra tudo, como estão falando, isso será ruim para ela. Quando a gente fala não haver alinhamento antecipado para qualquer partido, nós reconhecemos que é preciso haver um debate, conversar com a população", disse. 

Ao fim da entrevista, o pernambucano ainda elogiou a nomeação do juiz Sergio Moro ao cargo de ministro da Justiça e alertou sobre a importância de debates antes de tomar qualquer providência que seja. 

"Nomeação de Moro foi aprovada pela maioria dos eleitores de Haddad, houve uma aprovação nacional de 95%. A Lava Jato mostrou o avanço contra a corrupção. Para isso, o parlamento precisa estar ao lado do ministro da Justiça e tomar as devidas providências". 

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