Se Bolsonaro quer mostrar mesmo que não fez nada, até agora, porque foi impedido pelo Congresso, a hora não poderia ser mais propícia para apresentar as reformas que o Brasil precisa e aprová-las. Se o problema era Rodrigo Maia (DEM), ele subiu no telhado. O que falta, então?
Ao contrário, na primeira oportunidade que teria para apresentar um plano ao país, logo após ver seus dois indicados eleitos para o comando do Congresso, o presidente resolveu falar sobre liberação de armas. Nada poderia ser menos promissor.
A impressão que fica é a de que a reforma Tributária, a reforma Administrativa e, a mais importante, a reforma Política, sempre estarão em segundo plano para Bolsonaro. Porque o mais importante é continuar em guerra permanente contra o mundo para tentar se reeleger.
Invariavelmente, em breve, os presidentes da Câmara e do Senado serão obrigados a provar o que diziam sobre manter a independência do Legislativo.
É uma pena.
Ninguém acredita que Bolsonaro trabalhará pelo país, enquanto só enxergar 2022.