Marcelo Queiroga é o novo ministro da Saúde, agora oficialmente, depois de se passar uma semana em que até a possibilidade de ele não assumir mais foi levantada.
Chegaremos, esta semana, a 300 mil mortos por covid-19. Apesar da necessária urgência, o Brasil passou os últimos dias com dois ministros e sem nenhum.
O presidente, que costumava fazer evento até para trocar toalha de mesa, resolveu fazer algo discreto.
Dois motivos apressaram o presidente. O primeiro é que o centrão, por causa da demora, já estava pressionando para trocar Queiroga antes de assumir.
Os parlamentares que sustentam o governo não gostaram da escolha e iam aproveitar a oportunidade.
O outro motivo é a reunião que acontece nesta quarta-feira (24) com todos os poderes e na qual Bolsonaro sabia que seria muito cobrado.
A pressão que vai receber do Judiciário e do Legislativo ia ser maior se estivéssemos sem ministro ainda.
Quando questionado, dirá que "foi às pressas, mas foi".