O recado foi dado esta semana e os petistas nos diretórios estaduais entenderam que é uma ordem. O PT deve priorizar alianças nacionais e as campanhas de petistas para o governo só devem ser colocadas onde houver chance cristalina de vitória. Caso contrário, negocia-se o apoio para o candidato a presidente, que deve ser o próprio Lula (PT).
Em Pernambuco, por exemplo, o PT deve oferecer apoio ao PSB na campanha ao governo e qualquer chance de Marília Arraes (PT) ser candidata por aqui, no partido, tornou-se ainda mais improvável.
É uma boa notícia para o PSB e para Geraldo Julio (PSB), caso seja ele o candidato socialista à cadeira de Paulo Câmara (PSB).
É uma péssima notícia para Ciro Gomes (PDT) que contava, exatamente, com um afastamento dos partidos de esquerda da órbita petista para montar seu palanque.
Para ele, pode ser difícil até segurar o PDT, caso a candidatura de Lula ganhe tração.