Depois de dizer que ia para o PL, mudar de ideia e fechar com o PP, atrasar o anúncio porque o PL ficou com ciúmes, agora, a informação é que Bolsonaro vai para o PL.
Amanhã pode mudar.
Mas, independente do destino partidário, a escolha do presidente por um dos dois partidos deixará dois pernambucanos em situação não muito confortável.
O deputado federal Eduardo da Fonte, que preside o PP no estado, nem poderá comemorar se Bolsonaro for para o PL, porque todo o acordo estaria sendo fechado para que Bolsonaro fique em uma sigla e a outra indique o vice.
Se ele for para o PP, o vice será do PL. Se for para o PL o vice será do PP. Há quem diga que seria o ministro Ciro Nogueira (PP), inclusive.
Eduardo da Fonte está na Frente Popular, é aliado do PSB e sonha em ser candidato ao Senado, ungido por Lula (PT).
Bolsonaro é um fardo difícil de carregar em Pernambuco, chega a ter 70% de rejeição no estado.
Daí se chega a Anderson Ferreira (PL), outro possível prejudicado.
Em se confirmando a ida dos bolsonaristas para o PL, presidido em Pernambuco pelo prefeito de Jaboatão, isso deve se refletir na escolha da chapa de oposição ao governo do Estado.
Hoje, a cabeça do palanque está entre ele e Raquel Lyra (PSDB), mas o próprio Anderson já dá indícios de que será candidato ao Senado. A filiação de Bolsonaro deve fechar a questão.