Não há nada mais instrutivo do que a pressão dos acontecimentos. Ver integrantes do PSB e PT, na pressa para condenar Marília Arraes por sair do PT e ir ao Solidariedade, criticando o presidente nacional da sigla, Paulinho da Força (SD), por votar a favor do impeachment de Dilma (PT), chega a ser engraçado.
Esqueceram que Danilo Cabral (PSB), candidato socialista e da Frente Popular, votou a favor do impeachment de Dilma.
Esqueceram que Paulinho da Força é presidente do partido que abrigava o deputado Augusto Coutinho (agora no Republicanos) e que fazia parte da Frente Popular até a semana passada.
Esqueceram que o Solidariedade é o partido do prefeito de Olinda, Lupércio, que apoiou Paulo Câmara (PSB), e o PT junto, na campanha de 2018.
O problema da mentira é andar rápido demais. Com o tempo ela cansa, tropeça e cai.