Lula (PT) em Pernambuco ao lado de Danilo Cabral (PSB) era o argumento do PSB sempre que algum aliado comentava o baixo desempenho do candidato nas pesquisas.
“Quando Lula vier e declarar apoio, tudo começa a mudar”.
As atenções estarão voltadas, nos próximos dias, aos números. Não se trata apenas do caráter quantitativo, não é apenas ter mais intenções de voto, mas medir como o candidato cresceu entre eleitores que se dizem petistas, de esquerda e que declaravam intenção de votar em Marília Arraes (SD).
"Danilo tem obrigação de crescer e o PSB precisa garantir isso", comenta um membro de um partido aliado.
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Não é quanto ele cresceu, mas qual a taxa de crescimento entre eleitores da ex-petista que também pede votos para Lula e lidera as pesquisas, impedindo o crescimento do socialista.
É importante, porque vai dizer, com bom grau de realidade, qual a capacidade eleitoral de Danilo para chegar ao segundo turno, desbancando ao menos três dos candidatos que hoje estão na frente dele.
Esse número é importante para o PT em especial.
Apesar de Gleisi Hoffmann (PT) estar fazendo a guarda do acordo com o PSB, nem ela poderá seguir defendendo a chapa se, após eventos em três cidades com o ex-presidente, Danilo continuar com números tímidos e a posição da neta de Arraes não modificar em nada.