A prefeitura do Recife entregou em 2020 a reforma do Geraldão que havia sido prometida para 2014 pelo então prefeito Geraldo Julio (PSB).
Os custos orçados ainda no mandato do prefeito João da Costa (PT), que eram de R$ 38 milhões, terminaram em R$ 45 milhões na gestão do PSB.
Curioso é que, na época, gastaram R$ 760 mil apenas em um projeto para planejar a obra.
Mesmo assim, ela ainda extrapolou o valor em R$ 7 milhões.
Após a inauguração com cinco anos de atraso e R$ 7 milhões de custo “extra”, o novo prefeito do Recife, João Campos (PSB), assim que assumiu, precisou contratar mais uma obra no valor de R$ 461 mil, para “adequar” o equipamento.
Segundo a gestão, o objetivo era “promover uma adaptação na estrutura existente de modo a atender às normas do Corpo de Bombeiros no que se refere à evacuação em situações de emergência. Para isso, seriam feitas adaptações no gradil e portões...”
Isso, repetindo, depois de gastar mais de R$ 760 mil para fazer um projeto, lá atrás.
Fato é que depois de tudo isso, em seu primeiro grande teste internacional, a estrutura do Geraldão fez com que um jogo da Copa América de Basquete fosse suspenso.
O motivo: goteiras.
Sete anos em obras, R$ 45 milhões, sendo R$ 7 milhões não previstos, R$ 760 mil em projetos, R$ 460 mil em readequação depois de inaugurado.
E um jogo do maior evento esportivo internacional este ano no ginásio foi suspenso por causa de goteiras.
Goteiras, senhoras e senhores.