Descontos em pagamento em dinheiro estão previstos em pacote econômico do governo Temer. Foto: Marcos Santos/USP
O risco do dinheiro
O site BBC Brasil mostrou em reportagem recente exemplos de países onde o dinheiro vivo está prestes a ser extinto. Estabelecimentos na Holanda, Suécia e até nos Estados Unidos se recusam a aceitar pagamento em dinheiro, por causa das altas taxas para depósito e da insegurança. Na contramão da tendência, o Brasil aprova descontos em compras em dinheiro. A decisão chega a ser preocupante, uma vez que não se pode ignorar os altos índices de violência no País e que o desconto deve estimular o uso do dinheiro. O CDC prevê que uma das obrigações do fornecedor é garantir a segurança do consumidor, mas isso está além dos esforços de qualquer empresário, já que estabelecimentos comerciais também são vítimas de assaltos diariamente. Segundo a Associação Brasileira de Cartões de Crédito, o uso do cartão cresceu 9,4% na comparação entre o primeiro semestre de 2016 e o mesmo período do ano anterior. Atualmente, 60,9% dos empresários do varejo e de serviços recebem dinheiro, enquanto o cartão de crédito é mencionado por 51,5% e o de débito, por 41,2%, segundo pesquisa do SPC Brasil e da CNDL. As vantagens citadas do uso do cartão são: menor risco de inadimplência (47,8%), não ter que ir ao banco fazer depósitos (29%) e atrair novos clientes (23,6%).
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E-commerce cresce 11%
O e-commerce brasileiro faturou R$ 53,4 bilhões em 2016. Isso corresponde a crescimento de 11% em relação a 2015. Para 2017, a previsão é que o setor alcance R$ 59,9 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico.
Recall
A Hyundai iniciou recall dos veículos Hyundai HB20, modelos 2013 a 2015. Mais informações pelo telefone 0800 770 3355.
Ajuda para os intolerantes a lactose
No início do ano, a Anvisa deve regulamentar as regras da declaração da presença e da quantidade de lactose nos rótulos. No dia 1º de janeiro, entrou em vigor a lei nº 13.305/2016, que trata da rotulagem de alimentos com lactose.