Nos últimos dois anos o prejuízo da estatal girou em torno de R$ 4 bilhões. Foto: JC Imagem
O fim da linha para o e-Sedex deve atingir diretamente os consumidores. A medida, resultado do processo de reestruturação dos Correios para diminuir o prejuízo de R$ 1,3 bilhão previsto para 2017, deve encarecer as compras online em até 30%.
Essa diferença será embutida em valores mais altos de frete e, inevitavelmente, sentida pelo cliente final. Quanto menor a loja, maior a cifra de entrega, o que fará essa diferença ser absorvida de imediato pelas pequenas e médias empresas do segmento, já que o valor do frete corresponde a cerca de 12% do valor de um produto adquirido pela web, e lojistas de pequeno porte não possuem volume de vendas suficiente para negociar com transportadoras.
A projeção desse impacto é da Associação Brasileira de Franquias Postais (Abrapost), uma das entidades que ingressaram judicialmente, em dezembro de 2016, contra o fim do serviço. A medida que vetava o fim do e-Sedex durou apenas seis meses.
No serviço extinto, o preço era quase igual ao de uma encomenda convencional, mas os prazos de entrega eram mais rápidos, os mesmos do Sedex. Nos últimos dois anos, o prejuízo da estatal – em um segmento no qual a empresa detêm o monopólio no Brasil – girou em torno de R$ 4 bilhões. Quanto mais o tempo passa, mais gente sente os efeitos dessa crise.
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