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Por Mirella Araújo e equipe
PISO SALARIAL

Reivindicando reajuste, professores do Recife entram em estado de greve

Após a decisão tomada em assembleia geral, os professores e professoras da rede municipal do Recife realizaram uma passeata

Cadastrado por

Mirella Araújo

Publicado em 22/03/2024 às 12:40 | Atualizado em 22/03/2024 às 13:07
O Simpere afirmou que a Prefeitura do Recife não apresentou uma proposta contemplando as reivindicações referentes ao piso - Filipe Gondim

As professoras e os professores do Recife decretaram estado de greve. A decisão foi tomada após uma assembleia geral realizada pelo Sindicado Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere), na manhã desta sexta-feira (22). 

A categoria cobra da Prefeitura do Recife o índice de reajuste do piso salarial, orientado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que neste é de 3,62% para todas as faixas salariais, e os 14,67% referentes aos "restos residuais" que não foram aplicados nos últimos dois anos.

Para Jaqueline Dornelas, coordenadora geral do Simpere, o prefeito João Campos "deve valorizar a categoria e sua carreira profissional aplicando o índice de reajuste em todas as faixas salariais e reestruturando a carreira, que hoje é uma das piores da Região Metropolitana do Recife".

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A Prefeitura do Recife (PCR), por meio das secretarias de Educação e Administração, propôs até o momento, apenas a aplicação desse percentual incorporados na carreira para os professores graduados, especialistas, mestres e doutores, com pagamento iniciado a partir de março (sem retroativo). Já nos casos dos professores de nível médio, será aplicado os 3,62% com retroativo a janeiro deste ano.

"Já que o governo não avança com uma proposta que atenda à pauta da categoria, a nossa mobilização se intensifica. Vamos às ruas conquistar a valorização da nossa carreira. O Simpere está disposto a fortalecer esta luta pela educação pública com valorização profissional", declarou a coordenadora. 

Uma nova assembleia está prevista para a próxima terça-feira (26), para avaliar a possibilidade de cruzar os braços caso a prefeitura não apresente novas propostas em mesa de negociação na tarde desta sexta-feira. 


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