Depois de quase 25 anos, a Pernambucanas está de volta a Pernambuco, onde nasceu há 114 anos e se tornou um ícone do varejo brasileiro pela introdução de uma série de produtos e serviços para o comércio.
Na próxima quinta-feira (09), a rede fundada por Herman Theodor Lundgren e seus filhos, em 1908, abre as primeiras lojas em Recife, na Avenida Conde da Boa Vista e no Shopping RioMar Recife, totalizando 7 lojas no Nordeste.
No dia 26 de julho, ela inaugurou a primeira unidade na Região Nordeste, na Bahia, no Shopping Belo Vista. Em junho, ela inaugurou a primeira unidade no Nordeste, na Bahia, no Shopping bela Vista, dias depois de abrir sua primeira loja na região Norte, em Tocantins, na cidade de Gurupi.
Com a inauguração da unidade do Recife, a Pernambucanas chega a 459 lojas no país e atinge a marca de 47 novas unidades só em 2021.
A marca Pernambucanas guarda uma forte memória afetiva com o Recife, não apenas por que sempre foi uma referência no varejo nacional, mas também pela companhia ter como marca registrada o pioneirismo e a contribuição para o progresso de diversas cidades do País.
Ela tem um time de estilistas que identificam as principais tendências mundiais da moda e oferece uma ampla variedade de produtos em moda, beleza, lar, eletro portáteis, telefonia e informática.
“Somos a marca da família brasileira”, diz o Sergio Borriello, CEO das Pernambucanas. “Nossa trajetória de 113 anos se mistura com a história desse País. Por isso, chegar à Região Norte e Nordeste é um marco para a empresa, é a realização de um sonho. Por mais que nosso e-commerce entregue em todo o Brasil, sempre nos pediam para estar fisicamente nessas regiões.”
Como fez em Salvador, a empresa estacionou o Caminhão Pernambucanas na sexta-feira (3/12), que seve como uma grande degustação dos produtos e serviços financeiros
Para marcar o aquecimento da inauguração no Shopping Bela Vista, os baianos poderão conferir uma nova experiência de compra com o Caminhão Pernambucanas na Estação Central do Metrô do Recife, por onde passa mais de 50 mil pessoas.
No caminhão amarelo, cor da companhia, estão, de forma online, todas as categorias presentes nas lojas físicas, que vão desde peças de vestuário feminino, masculino e infantil, itens do segmento de lar como cama, mesa e banho, telefonia e beleza.
A fim de garantir a segurança de todos e conformidade com as medidas sanitárias recomendadas pelos órgãos oficiais, o caminhão também segue todas as recomendações dos órgãos de saúde com um rigoroso protocolo de segurança que protege a saúde de clientes e colaboradores.
REDE EM MAIS DE 300 CIDADES
A Pernambucanas está presente em mais de 300 cidades, em doze estados e no Distrito Federal, com quase 460 lojas e mais de 14 mil colaboradores.
Além do varejo, a companhia tem a sua fintech, a Pefisa, braço financeiro do grupo, responsável pelo desenvolvimento e gestão dos produtos como a Conta Digital Pernambucanas, PIX, Carteira Digital, cartões, empréstimo pessoal e seguro. Sempre se reinventando e acompanhando às necessidades de seus clientes.
Recentemente, a marca lançou um novo grupo de cartões: Pernambucanas private label, Pernambucanas Conta Digital e Pernambucanas Elo Mais, que passam a funcionar como cartões múltiplo. Juntas, elas oferecem para os clientes da Pernambucanas a possibilidade de comprar no débito e no crédito, dentro e fora das lojas da rede.
Com o lançamento, a Pernambucanas foi a primeira varejista a possibilitar o uso de cartão private label fora das lojas próprias com a segurança de um cartão com chip e com captura via QR Code. Além disso foi pioneira em oferecer um private label atrelado a uma Conta Digital
O portfólio de produtos e serviços para Pessoas Físicas inclui o lançamento do Cartão Múltiplo Pefisa Elo Mais e Elo Grafite, que já vem com uma conta digital e habilitada para as funções débito e crédito. Com ele, o cliente pode realizar compras dentro e fora da Pernambucanas, saques, depósitos, investimentos, além de ter acesso a diversos benefícios como a Sacola de Descontos e Cupons de Desconto (exclusivo nas lojas da varejista).
Outra novidade foi a inauguração das primeiras lojas físicas da Pefisa, fintech e braço financeiro do grupo. As unidades estão localizadas na Rua São Bento, Shopping Mais e Lajeado, ambas em São Paulo. A iniciativa tem como objetivo ampliar o alcance dos serviços da financeira, contribuindo com a democratização e bancarização dos brasileiro.
SUECO VSIONÁRIO COMPROU TECELAGEM
A rede Pernambucanas foi fundada no dia 25 de setembro de 1908 no Recife pelo imigrante sueco Herman Theodor Lundgren, que tinha adquirido pouco tempo antes de falecer uma unidade de produção têxtil, a Companhia de Tecidos Paulista, no município de Paulista, Região Metropolitana do Recife.
As primeiras lojas no Nordeste chamavam-se Lojas Paulista cujos slogan era “onde todos compram”. Mas, em 1910, foi inaugurada a loja na Praça da Sé, São Paulo. Em 1962, ficou famoso o filme de propaganda: "Quem bate? É o frio! Não adianta bater, eu não deixo você entrar".
Em 1970, ela se tornou a maior rede de lojas do Brasil. e diversificou seus produtos, que além de tecidos e roupas oferece eletrodomésticos, informática e similares.
Mas pesar de se chamar "Pernambucanas", remetendo ao estado onde o imigrante sueco se estabeleceu ao chegar ao Brasil e onde ainda moram muitos de seus descendentes, a rede não possui mais lojas em Pernambuco desde a década de 1980, quando ela saiu do Estado.
Mas uma forte disputa entre os herdeiros nas décadas de 1970 a 1990, que as operações do Nordeste desapareceram e os negócios no Rio de Janeiro foram à falência (Lundgren Irmãos Tecidos Indústria e Comércio S/A).
EMPRESA VIROU NOME DE UMA CIDADE
A história dos Lundgren em Pernambuco começou em 1855 quando Herman Theodor Lundgren, filho de um pequeno industrial da cidade de Norrköping, desembarcou no Brasil, vindo da Suécia.
Estabeleceu-se na cidade do Recife, estado de Pernambuco, como corretor e agente de navios.
Como falava alemão e inglês fluentes, servia de intérprete para comandantes, tripulantes e passageiros, e isso fez seu negócio prosperar. Empreendedor obstinado se dedicava também à importação e exportação de produtos como cera de carnaúba, sal e peles de animais.
Nos anos seguintes, ele fundou em Pernambuco uma fábrica de pólvora, em 1856, e outra de fertilizantes. No início do século XX, em 1904, ele comprou a Companhia de Tecidos Paulista, situada no pequeno povoado de Paulista, então pertencente ao distrito de Olinda, no litoral do estado de Pernambuco, e ingressou na indústria têxtil.
Com a morte do patriarca em 1907, seus filhos Herman, Frederico, Alberto e Arthur, resolveram inaugurar no dia 25 de setembro de 1908 a primeira loja com o nome de CASAS PERNAMBUCANAS, uma homenagem ao estado onde o grupo havia nascido em um simples barracão cujo principal objetivo era dar vazão à produção de tecidos da CPT (Companhia Paulista de Tecidos).