Cenário econômico em Pernambuco, no Brasil e no Mundo, por Fernando Castilho

JC Negócios

Por Fernando Castilho
castilho@jc.com.br
Coluna JC Negócios

Queda na indústria faz Pernambuco crescer apenas 0,6% no primeiro trimestre; Jeep Goiana caiu 10,9%

Até mesmo a Jeep (Goiana) teve crescimento negativo em -10,9%. O setor de Construção Civil, que tem uma apuração especial, registrou uma queda de 6,6%

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Fernando Castilho

Publicado em 03/06/2022 às 12:31 | Atualizado em 03/06/2022 às 14:27
Na crise, Fábrica da Jeep segurou no tranco da indústria em Pernambuco - Clara Gouvêa / JEEP

O desempenho ruim da indústria pernambucana no primeiro trimestre do ano puxou o número final do PIB de Pernambuco de janeiro a março, quando o Estado cresceu apenas 0,6%.

Dos 14 segmentos apurados pela agência Condepe-Fidem, 11 tiveram queda forte com têxteis (-37,65%) e máquinas e material elétrico (33,4%), o que fez a indústria cair 6,6% no período.

Apenas três segmentos cresceram no primeiro trimestre de 2022: produção de alimentos (5,9%), fabricação de sabões de material e limpeza (3,0%) e fabricação de outros equipamentos de transporte, com 52,7%, ajudaram a reduzir o impacto negativo.

Também a indústria de bebidas, setor que o Estado abriga um polo regional, teve queda de 12,5%. Até mesmo a Jeep (Goiana) teve crescimento negativo em -10,9%.

O setor de construção civil, que tem uma apuração especial, registrou uma queda de 6,6% nos primeiros três meses do ano.

O desempenho da agricultura surpreendeu e chegou a quase 10% (9,9%) com as safras de mandioca, feijão, milho, melancia, melão e batata-doce e de café, banana, castanha-de-caju, maracujá, goiaba, uva e coco-da-baía.

Também foi bom o desempenho da pecuária, que cresceu puxado pelas vendas nos setores de produção de ovos, leite, aves e suinocultura.

No primeiro trimestre do ano, o setor de serviços cresceu 2,1%, puxado pelas áreas de administração, saúde e educação pública, transporte, armazenagem e correio.

No setor de comércio varejista ampliado, os números também não foram bons. Apenas os setores de artigos farmacêuticos (10,45%), livros, jornais, revistas e papelaria (12,2%), Tecidos, vestuário e calçados (11,5%) e veículos, motocicletas (14,9%) tiveram crescimento no período.

Os serviços prestados às famílias, com 25,3%, e as atividades de turismo, com 33,9%, cresceram no período em Pernambuco.

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