Um dos raros projetos editoriais voltados para o jornalismo cultural, com mais de duas décadas de existência, idealizado e mantido por diversos governos estaduais em Pernambuco desde o ano 2000. A revista Continente é um caso exemplar de investimento público em informação de qualidade a respeito da produção e o debate de atividades artísticas em Pernambuco, no Nordeste e no Brasil. Retratando a diversidade regional e nacional, a coleção de edições da revista é fonte de pesquisa com riqueza de dados e variedade de abordagens, para o público em geral e estudantes de todos os níveis. Um patrimônio editorial pernambucano para os brasileiros.
Em cerimônia na última quarta-feira, o presidente da Cepe, João Baltar Freire, e o editor Mário Hélio Gomes de Lima, estiveram no Sesc Vila Mariana, em São Paulo, para receber o Prêmio Antônio Bento da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA). A premiação destacou a difusão de artes visuais na mídia pela revista Continente em 2023. Um reconhecimento merecido a um dos focos da publicação, que também se debruçou, ao longo das décadas, a pautas de cinema, música, teatro, literatura e cultura popular.
Na ocasião da entrega do prêmio, João Baltar Freire ressaltou o papel da revista para a Cepe. “A maior parte das companhias editoras estaduais fechou suas portas e se transformou em departamento, outro órgão ou autarquia. Mas a Companhia Editora de Pernambuco sobrevive muito por conta da importância que a Continente, e as outras publicações da editora, a partir da revista, têm no meio cultural pernambucano. A Continente se tornou uma das instituições culturais mais importantes de Pernambuco e, creio, do Nordeste”, afirmou.
Que a Continente seja preservada e ganhe cada vez mais a relevância que precisa, para seguir difundindo as artes e os debates que fortalecem a cultura e a formação da cidadania.
Miguel Nicolelis
A Livraria da Vila da Fradique Coutinho, em São Paulo, recebe nesta segunda, 19, o lançamento da estreia do renomado cientista na ficção. “Nada mais será como antes” traz uma distopia na qual uma erupção solar muda a vida na Terra. O autor é o fundador do Instituto Internacional de Neurociências de Natal, professor emérito da Universidade Duke, nos Estados Unidos, Miguel Nicolelis. O livro integra a coleção Planeta Minotauro da Editora Planeta. O evento na capital paulista começa às 7 da noite.
Kaveto no Recife
O escritor e empresário angolano João Kaveto lança o romance “No Banco – Os Valores de Ngunji à mesa dos Drongos” no Recife, na terça, 20 e na quinta, 22. O primeiro evento será na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) às 7 da noite, e o segundo, na Livraria Jaqueira do Recife Antigo, a partir das 18h. A publicação é da Viseu. Siga o autor no Instagram em @joao.kaveto.
Vanessa Passos na Argentina
A escritora Vanessa Passos leva aos argentinos, a partir de terça, 20, até o dia 28, a turnê internacional de lançamentos e atividades literárias que incluem o lançamento do livro “A filha primitiva”, obra vencedora do Prêmio Kindle e publicada pela José Olympio. E ainda o lançamento do seu livro de contos “A Mulher Mais Amada do Mundo”, reeditado pela Caravana Grupo Editorial com contos e ilustrações inéditas, e traduzido para o espanhol. Siga @vanessapassos.voz no Instagram e acompanhe o itinerário.
O caminho começa na volta
A empresária Renata de Paula lança seu novo livro, “O Caminho Começa na Volta”, na terça, 20, em São Paulo. Relato da experiência da autora no Caminho de Santiago de Compostela, em caminhada de 16 dias para 400 quilômetros, a obra compartilha as transformações e descobertas vivenciadas. A sessão de autógrafos será às 19h, na Livraria Drummond, no Conjunto Nacional.
Marco Morel
“O dia em que Napoleão quis invadir o Brasil” é o título do novo livro do historiador Marco Morel, publicado pela Vestígio, que apresenta planos secretos de Napoleão Bonaparte. O lançamento será na quarta-feira, 21, na Livraria Travessa de Botafogo, no Rio de Janeiro, a partir das 7 da noite.
Triste cuíca
A Janela Livraria do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, recebe nesta quarta, 21, o lançamento de “Triste cuíca” de Julia Wähmann, pela Janela + Mapa Lab. Revisitando diários de infância e adolescência, o livro “traça um inventário sobre a construção da memória e como a escrita interfere e cristaliza fragmentos da vida e da história”. Os autógrafos começam às 7 da noite.
Rio Sangue
Ronaldo Correia de Brito lança seu novo romance pela Alfaguara no Recife, nesta quinta, 22. “Rio Sangue” traz uma “narrativa épica, intensa e luminosa como a luz do Sertão”, segundo a editora. Sobre o escritor cearense que vive na capital pernambucana, disse Alberto Mussa: “É um herdeiro legítimo da literatura clássica. Sua ficção é profundamente marcada pela tragicidade da Bíblia hebraica, pelo poder fabulatório das Mil e uma noites, pelo alcance épico do Mahabharata”. O evento de lançamento será na Livraria do Jardim, a partir das 7 da noite.
Luzes de dois cérebros
A Paraquedas lança “As luzes de dois cérebros anárquicos”, de Ana Barros, no sábado, 24, em São Paulo. Antes dos autógrafos, haverá bate-papo da autora com a também escritora Jarid Arraes, tendo Tamy Ghannam na mediação. Na livraria Sentimento do Mundo, a partir das 5 da tarde.
Ojiichan
Oscar Nakasato, vencedor do Jabuti em 2012, lança seu terceiro romance, “Ojiichan”, pela Fósforo. A palavra em japonês significa “vovô”, e a obra conta a história de um personagem a partir dos 70 anos de idade. O livro “transborda a beleza e a serenidade necessárias a um mundo ocidental de supervalorização da juventude e da velocidade”, segundo a divulgação da editora.
Objeto cintilante
A Faria e Silva traz o romance de André Timm, “Objeto cintilante: história sulfúrea”. Para Marcela Dantés, o autor “escreve o nosso tempo com o olhar apurado de quem não tem medo de encarar verdades, por mais indigestas que elas sejam”.
Selo de Época
A Mandrágora está com novo selo, Lady Mandy, voltado para romances de época. A edição é assumida por Ana Cláudia Soriano, escritora, idealizadora do Café com Leitura. Siga @mandragoraeditora no Instagram.
Teatro à venda
Fundador do Coletivo Parêntesis de Teatro, Pedro Tancini lança o livro de dramaturgia “Teatro à venda”, uma “sátira ao mundo maravilhoso das narrativas publicitárias”. A obra encenada pela primeira vez em 2023 é descrita ainda como “uma tragicomédia que distorce os limites entre ficção e realidade”, na qual “o autor reflete sobre cultura do consumo, desigualdade, epidemia de depressão, crise ambiental e a insensibilização como projeto social”.