Um dos fatores que influência na adoção de um animal de estimação é a moradia, já que nas grandes cidades a maioria das pessoas vive em prédios ou condomínios residenciais que possuem algumas regras internas e não dispõem de espaços muito amplos. No entanto, existem algumas formas de amenizar as adversidades e proporcionar um lar saudável e seguro para os animais. Seguir as normas pré-estabelecidas, como o uso de coleiras e guias nas áreas comuns, pet no colo ao acessar os elevadores, usar saídas de serviço, entre outras, é fundamental. Além disso, o veterinário Jorge Morais lista mais algumas dicas que vão garantir o bem-estar dos bichinhos.
Zero sedentarismo ou estresse
A principal dica é induzir a prática de exercícios físicos, seguindo uma rotina de acordo com o tipo e a raça do animal. No caso de cachorros de grande e pequeno porte, é fundamental levá-los para passear de uma a duas vezes por dia e, se possível, aproveitar o momento para estimular o contato com outros animais. Já os gatos, embora sejam aparentemente bem diferentes, seguem com a mesma prática, já que qualquer pet pode desenvolver fobias e depressão se permanecerem por muito tempo trancados dentro de casa. Inclusive, quando acostumados desde pequenos, os felinos adquirem o hábito de passear com seus donos usando guia, sem medo ou agressividade.
Livre do estresse, o pet dificilmente irá incomodar os vizinhos com choros, latidos ou miados excessivos.
Segurança em primeiro lugar
Instalar redes de proteção também é um cuidado essencial na hora de trazer o pet para casa, pois o mantém fora de perigo e o deixa seguro para correr e brincar pelo ambiente doméstico. Além disso, é preciso levar em consideração que nos animais podem escapar e importunar outros moradores. Tutores de gatos devem ficar ainda mais atentos. É preciso verificar de tempo em tempo se o gato não está roendo a tela, pois alguns felinos fazem isso, alerta o veterinário.
Comportamento e higiene
As necessidades fisiológicas dos pets também costumam ser motivo de discórdia entre moradores de condomínios, afinal ninguém quer chegar em casa e encontrar xixi de cachorro bem em frente à sua porta. Uma das dicas do veterinário para driblar a questão é ensinar o pet a fazer as necessidades dentro de casa, além de evitar encrenca com quem mora ao lado, o comportamento é mais saudável para os bichinhos. Não é recomendado fazer as necessidades fora do lar por causa da dependência que é criada entre tutor e o cão. Imprevistos acontecem e o animal pode ficar segurando o xixi e cocô por muito tempo, em situações em que o dono esteja impossibilitado de acompanhar. Isso pode facilitar doenças como, por exemplo, infecções urinárias, finaliza.