Com a alta das temperaturas da primavera e do verão, os riscos das infestações por carrapatos e pulgas aumentam consideravelmente. Com isso, tutores de pets precisam ficar atentos aos cuidados a serem tomados para prevenir transtornos em casa e cuidar da saúde de seu animal. Parasitas desse tipo causam coceira, geram incômodo e podem transmitir doenças.
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Carrapatos são responsáveis pela transmissão da famosa "doença do carrapato". A erliquiose e a babesiose são doenças emergentes no Brasil, transmitidas pela picada do carrapato Rhipicephalus sanguineus, podendo se manifestar de diversas formas no cão. Outro risco, para pets e agora também para humanos, é a febre maculosa, uma infecção transmitida pelo carrapato estrela que através de sua picada transmite a Rickettsia rickettsii. A transmissão da doença para as pessoas acontece quando o carrapato infectado pica o humano, inoculando a bactéria pela saliva do parasita, diretamente para a corrente sanguínea.
Nesse contexto, os tutores são fundamentais para proteger seus cães dessa ameaça e mantê-los livres da erliquiose e babesiose. De acordo com o gerente de Marketing de Saúde Pet da Elanco para o Brasil, Cristiano Anjo, o conhecimento sobre a "doença do carrapato" e os hábitos do parasita é um ponto fundamental na prevenção dessa doença tão importante e que vem crescendo no Brasil, devido às condições ambientais favoráveis e também a adaptação dos carrapatos ao meio urbano.
A melhor forma de atuar é sempre a prevenção. Sabendo que o carrapato é o transmissor dessa doença tão importante, é preciso conscientizar os tutores para o uso periódico de produtos que combatam esses parasitas e protejam seus cães dessa ameaça. A maior parte dos tutores brasileiros aplicam produtos em seus animais somente após a visualização dos parasitas. O conceito de prevenção ainda não está consolidado no Brasil e, por esse motivo, é necessária a conscientização e informação sobre os parasitas e as doenças que podem ser transmitidas pelos carrapatos", explica.
Cristiano Anjo também frisa sobre as viagens. Para ele, é fundamental que as famílias se previnam e tenham cuidado com os ambientes em que os cães irão frequentar nesse período. "É a saúde do animal e da família que está em jogo. Temos que ajudar os tutores a focar suas atenções para a prevenção contra esses parasitas. Proteger o animal e cuidar do ambiente são fundamentais nesse processo de prevenção. Para se ter uma ideia, em infestações por pulgas e carrapatos, cerca de 95% dos parasitas estão no ambiente e somente 5% no corpo do animal", acrescenta.