Passageiro segue sofrendo com calor nas estações de BRT do Grande Recife
As 42 unidades do sistema na Região Metropolitana do Recife continuam sem refrigeração
A situação das estações do BRT pernambucano, batizado de Via Livre, segue difícil. Aliás, segue quente. As 42 unidades do sistema na Região Metropolitana do Recife continuam sem refrigeração. Ou seja, sem os equipamentos de ar-condicionado e operando no calor. Em algumas estações a situação é mais crítica porque o volume de passageiros é maior, apesar da redução de demanda devido à pandemia de covid-19.
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É o caso de unidades como a estação Nossa Senhora do Carmo, que atende ao Corredor Norte-Sul, e a Derby, do Corredor Leste-Oeste - ambas na área central do Recife. Depois de totalmente depenadas - ainda em 2019, depois que o Estado suspendeu a segurança noturna privada, e principalmente nos primeiros meses da pandemia, em 2020 -, as estações do BRT começaram a ser reformadas pelo governo estadual, mas estão sendo liberadas ao uso sem os equipamentos de ar-condicionado.
Sem refrigeração, a permanência nas unidades torna-se insuportável por mais de cinco minutos. Como todas as unidades do BRT pernambucano - incluindo o Corredor Leste-Oeste - tiveram os equipamentos de ar-condicionado roubados durante a quarentena do início da pandemia da covid-19, em 2020, o Grande Recife Consórcio de Transportes Metropolitano (CTM) explicou ter sido necessário realizar uma nova licitação para implantar a refrigeração.
PREVISÃO
A previsão era de que a instalação dos equipamentos começasse em junho e que fosse em todas as 42 estações do sistema (as duas da Avenida Conde da Boa Vista têm equipamentos novos). Mas até agora nada. O novo prazo do CTM é publicar o edital da licitação em 15 dias. Ou seja, são mais de três meses de espera ainda.
A requalificação será feita em 20 estações, as que foram mais vandalizadas. Dessas, nove voltaram a funcionar no Grande Recife em abril de 2021 e, desde então, estão sem refrigeração. As estações reabertas até agora são: Guararapes, Forte do Brum, Istmo do Recife, Nossa Senhora do Carmo, Araripina, IEP, Tacaruna, Maurício de Nassau e Riachuelo. A rearrumação custará mais de R$ 8 milhões aos cofres públicos, vale ressaltar.