Os trabalhadores do metrô e da CPTM da cidade de São Paulo estão planejando uma paralisação devido à falta de atendimento às demandas da categoria, marcada para a terça-feira, dia 3.
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Durante uma recente assembleia, a data da paralisação foi definida. Camila Lisboa, líder do sindicato da categoria dos trabalhadores da CPTM, anunciou que a greve será de 24 horas.
A greve afetará não apenas a CPTM, mas também o metrô da capital paulista, incluindo as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, que não devem operar.
De acordo com Camila, a paralisação é um protesto contra a privatização, que, segundo ela, transformaria a CPTM e o metrô em uma "via calamidade".
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Como resultado da greve, as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM devem permanecer inativas.
Na última quinta-feira, a juíza Raquel Gabbai de Oliveira, do Tribunal do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), negou a liberação das catracas nas estações de trem e estabeleceu uma multa diária de R$ 500 mil em caso de descumprimento.
Além disso, determinou que a CPTM continue operando com sua força de trabalho completa nos horários de pico e 80% nos demais horários.
Os metroviários, por sua vez, devem operar com 100% de sua capacidade nos horários de pico, conforme decidido por uma liminar do TRT-2 na última sexta-feira.