Está prevista para esta terça-feira (03/10) uma paralisação dos funcionários do metrô de São Paulo.
A greve será realizada em conjunto com profissionais da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e também da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).
O Sindicato dos Metroviários declara que a greve conjunta terá duração de 24 horas.
Foi determinado judicialmente que o metrô deve funcionar com 100% da capacidade nos horários de pico, mas o sindicato afirmou que recorrerá da decisão.
GREVE DE METRÔ DE SP: Servidores tem direito a ponto facultativo
Em decorrência da paralisação, haverá algumas mudanças no serviço de servidores públicos e no trânsito.
Foi decretado pelo governo do estado de São Paulo na tarde de hoje (02/10), ponto facultativo para os servidores nesta terça (03/10).
Porém, serviços da área de segurança pública terão funcionamento normal, bem com o postos móveis e restaurantes do programa de segurança alimentar Bom Prato.
Também haverá reposição e reagendamento de atividades escolares da rede estadual, como aulas e provas.
Unidades de saúde, assistência social, escolas e creches funcionarão normalmente.
No transporte público, haverá suspensão do rodízio de placas de veículos, exceto para veículos pesados.
Além disso, 100% da frota de ônibus estará nas ruas, com reforço do número de veículos no horário de pico.
A greve é motivada pela proposta de privatização de linhas do metrô e também da Sabesp promovida pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Os sindicatos declaram que buscam, com a greve, impedir a piora do serviço e maximizar a participação popular.
O governo afirma que a greve tem motivação política, e o movimento foi taxado pelo governador como uma "ação político-ideológica, ilegal e sem reivindicações trabalhistas concretas".