Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola
Apesar de boa parte da população já ter absolvido a pandemia em seu cotidiano, como se fosse mais uma virose periódica, o freio precisa ser dado pelas autoridades. Mesmo ela fazendo vistas grossas para aglomerações em praias, parques, agências bancárias, bares e no transporte público, principalmente. Mas se a volta à normalidade chegar ao futebol, aí não há mais volta.
Se a retomada do esporte mais popular do País seguindo protocolos foi positiva, sem múltiplos casos e com eles controlados, a liberação de torcida nos estádios seria passo atrás. Pela falta de controle. E de educação.
Se o futebol de forma geral vive numa espécie de mundo paralelo, nos estádios ele se torna extraterrestre. Com pessoas se descontrolando com a menor faísca. E isso numa pandemia é ainda mais inadmissível.
Ou será que alguém vislumbra torcedor respeitando distância social, usando máscara, passando álcool em gel a cada tempo de um jogo? Sem gritar, sem abraços?
Pelo menos a CBF decidiu adiar o projeto de retorno de público para novembro. Mas ainda vale o recado.
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