Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola
Os melhores ponteiros em atividade no futebol brasileiro defendiam há pouco tempo clubes do futebol pernambucano. Assim como dois dos principais meio-campistas. E todos saíram de graça. Deixando escorrer entre os dedos milhões de reais para Náutico, Sport e Santa Cruz. Justamente pela falta de poder financeiro para segurá-los.
Se o ex-alvirrubro Marinho é o melhor atacante pela direita no País, até cotado para a seleção brasileira, do lado esquerdo não tem alguém jogando mais que o ex-tricolor Keno. No meio, os ex-rubro-negros Jair e Patrick brilham no Atlético-MG e no Inter. E ainda deixam saudades por aqui.
E por que todos se destacaram por aqui e saíram ser compensação financeira? Por falta de visão. E de dinheiro, principalmente. Com maior poder de fogo, rubro0negros, alvirrubros e tricolores poderiam ampliar copntratos antes de seu término. Algo básico no atual futebol. Mas serviram apenas de vitrine para rivais mais ricos. Mais equilibrados economicamente. E que vão ou já fizeram mais dinheiro levando os craques.
Que sirva de lição, de novo, para não deixar escapar entre os dedos futuras promessas. Se não tiver dinheiro para segurá-los, encontre parcerias. Converse. Convença. Só não os deixem sair de graça.
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