Corria o ano de 1970, quando a Seleção Brasileira embarcara para Guadalajara, uma histórica cidade do México, onde disputou e ganhou o tricampeonato do mundo, com o time comandado por Pelé, Tostão e Jairzinho, que é pai do atual técnico do Sport Club Recife.
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Junto com a seleção Canarinho viajou o jornalista paranaense Daniel Stein (1952 — 2010) com a missão de contar nos microfones da Rádio Tupi do Rio de Janeiro, os bastidores da viagem, os segredos da concentração e como eram as festas dos 22 jogadores brasileiros.
Antes da viagem, Daniel chamou a mãe, dona Zoza Stein, e pediu para que tomasse conta de Mimi, um gatinho de raça desconhecida, manhoso que só. O bichano tinha costume de só dormir ouvindo música clássica.
Nem bem o avião aterrissou no México, e Daniel recebeu um telegrama da mãe dizendo assim: “meu filho, Mimi morreu!!!” Foi aquele chororô que até o técnico Zagalo teve de ser chamado para consolar o jovem jornalista.
De retorno ao Brasil, garboso como se tivesse entrado em campo e conquistado a taça Jules Rimet (1873 — 1956), Daniel chamou a mãe, sentou-se ao lado dela, entregou umas bugigangas que trouxe de lembranças da viagem e disse, enquanto olhava saudoso as fotos de Mimi: “mãe, você quase me mata com aquele telegrama. A senhora tinha que ser mais sutil. Primeiro mandava um telegrama dizendo, ‘Mimi subiu no telhado’, uma semana depois mandaria o segundo telegrama dizendo ‘Mimi caiu do telhado’. Para mais tarde informar da morte do meu gatinho de estimação”.
Eu contei a história do amigo Daniel Stein para dizer que pelo andar da carruagem, pela falta de apoio de deputados e senadores e em vista das proximidades das eleições municipais, o projeto do governo de criar a nova CPMF subiu no telhado.
Pense nisso!
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