Na língua de William Shakespeare (1564 — 1616), os britânicos usam constantemente o termo "flopar", que no português de Lygia Fagundes Telles (1923 — 2022) nada mais é que fiasco. Fracasso. Pois até aqui, a terceira via “flopou.” Não tem quem faça esse avião decolar.
E não é por falta de nomes. Nomes a terceira via tem de sobra. Tem o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT); o ex-de São Paulo, João Dória (PSDB); a senadora Simone Tebet (MDB-MS); o ex-carrasco da Lava Jato, Sérgio Moro (UB); e, ainda correm por fora nomes como o de Henrique Meirelles (UB) e até o ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).
Nomes não faltam, o que falta é coragem ao eleitor para abrir a janela de casa e dar uma olhada no mundo que está do lado de fora da mesmice que são as candidaturas do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Lula (PT).
Bolsonaro, que promete “manter o país nos trilhos para evitar o desgoverno”, como se não tivesse sido ele o maquinista dos últimos três anos - que fez questão de conduzir o trem aos solavancos -, e Lula, que veste o manto de salvador da pátria de um país que ele já comandou e que tem parcela de responsabilidade nos altos índices de corrupção.
O eleitor brasileiro é feito aquele rapaz que, com preguiça de passar ferro na camisa, prefere ir à festa com a roupa surrada de ontem.
Parte da culpa da terceira via não decolar é por pura preguiça do eleitor.
Pense nisso!