A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE) afirma que chegou, nesta terça-feira (11), ao suspeito de assassinar a menina Beatriz Angélica Mota, ocorrido em 2015, em Petrolina, Sertão do Estado. De acordo com a SDS, o homem, que já estava preso por outros crimes, foi identificado por meio de análises de DNA.
"A identificação do suspeito se deu por meio de análises do banco de perfis genéticos do Instituto de Genética Forense Eduardo Campos, realizadas no dia de hoje, que identificou o DNA recolhido na faca utilizada no crime. Em confrontação de perfis genéticos do banco, chegou-se ao DNA do suspeito, que se encontra preso por outros delitos em uma unidade prisional do Estado. Ao ser ouvido pelos delegados da Força Tarefa, confessou o assassinato e foi indiciado", explicou a pasta, em nota.
Os detalhes da investigação serão apresentados na manhã desta quarta-feira (12).
Leia a íntegra da nota da SDS
A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, por meio do trabalho conjunto das forças estaduais de segurança pública, chegou, nesta terça-feira (11), ao autor do assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, ocorrido em 2015, em Petrolina. Por determinação do governador Paulo Câmara, a Força Tarefa - criada em 2019 para investigar o caso foi mantida mobilizada até a elucidação deste crime. A equipe revisitou todo o inquérito e realizou novas diligências. A identificação do suspeito se deu por meio de análises do banco de perfis genéticos do Instituto de Genética Forense Eduardo Campos, realizadas no dia de hoje, que identificou o DNA recolhido na faca utilizada no crime. Em confrontação de perfis genéticos do banco, chegou-se ao DNA do suspeito, que se encontra preso por outros delitos em uma unidade prisional do Estado. Ao ser ouvido pelos delegados da Força Tarefa, confessou o assassinato e foi indiciado.
Outras informações serão fornecidas na coletiva que será realizada, nesta quarta-feira (12), às 9h, no auditório da SDS, com representantes da Polícia Civil, Polícia Científica e Ministério Público de Pernambuco.
Relembre o caso Beatriz
No dia 10 de dezembro de 2015, em Petrolina, Beatriz foi assassinada com 42 facadas em uma sala desativada do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde estudava, quando acontecia a formatura da irmã mais velha.
Beatriz havia se afastado para beber água e não voltou mais. O corpo dela foi encontrado 30 minutos após.
Uma força-tarefa de delegados acompanha o caso. O inquérito, com 24 volumes, foi remetido ao Ministério Público no começo de dezembro de 2021. Há, ao todo, 442 depoimentos, 900 horas de imagens e 15 mil chamadas telefônicas analisadas.
Em 2017, polícia divulgou a imagem de um suspeito que possivelmente entrou no colégio durante a festa. Uma câmera flagrou o rapaz do lado de fora, mas nenhuma imagem do lado de dentro teria registrado. Foi oferecida recompensa de R$ 10 mil.