Thiago Brennand Vieira é solto, um dia após ser preso

Thiago é acusado de agredir uma modelo em uma academia em São Paulo e também é investigado por crimes sexuais
Raphael Guerra
Publicado em 14/10/2022 às 21:17
FORAGIDO Polícia procurava Thiago Brennand Vieira desde setembro Foto: REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS


Com informações da Agência Estado

O empresário Thiago Brennand Vieira, de 42 anos, que foi preso pela Polícia Federal (PF), com apoio da Interpol, nos Emirados Árabes, na última quinta-feira, foi solto ontem depois de pagar uma fiança. A informação foi divulgada pela TV Globo.

Thiago é acusado de agredir uma modelo em uma academia em São Paulo e também é investigado por crimes sexuais. O empresário estava foragido da Justiça estadual desde setembro. Agora, o empresário permanecerá nos Emirados Árabes aguardando os trâmites relativos ao processo de extradição.

Perante a Justiça do país árabe, o empresário informou o endereço fixo e se comprometeu a participar das audiências que forem agendadas, por isso vai responder ao processo de extradição do país em liberdade.

A prisão preventiva de Thiago Brennand Vieira havia decretada após ele descumprir a determinação da juíza Érika Soares de Azevedo Mascarenhas, da 6ª Vara Criminal de São Paulo, para entregar à Justiça seu passaporte até o último dia 23 de setembro. O empresário havia deixado o País após ser denunciado pelo Ministério Público (MP) pelos crimes de lesão corporal e corrupção de menores.

De acordo com a Polícia Federal, a prisão foi efetuada em razão do nome do empresário constar na lista da difusão vermelha da Interpol.

NOVA DENÚNCIA CONTRA THIAGO BRENNAND VIEIRA

O MP de São Paulo enviou ontem à Justiça uma nova denúncia contra o empresário referente a mulher do Recife que foi mantida em cárcere privado e teve as iniciais do agressor tatuadas no corpo.

O MP apontou que ele cometeu o crime de estupro cinco vezes, além de cárcere privado, tortura e lesão corporal gravíssima - esses relacionados ao uso de força para tatuar suas iniciais na mulher. A promotoria apontou constrangimento ilegal praticado três vezes, ameaça (quatro vezes) e coação no curso do processo - para obrigar a vítima a retirar a queixa -, além de registro não autorizado de intimidade sexual e divulgação de cena de estupro ou sexo (oito vezes).

Os crimes teriam acontecido na mansão de Brennand em um condomínio de luxo no interior de São Paulo, por isso as ações penais envolvendo a mulher vão correr no fórum da cidade.

 

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