*Atualizada às 13h49 de 11 de junho
O Ministério da Saúde divulgou novo boletim epidemiológico com dados sobre dengue, chicungunha e zika. Segundo a pasta, que considera notificações deste ano até a 22ª semana epidemiológica (30 de maio), Pernambuco tem 9.769 casos prováveis de arboviroses, sendo 8.810 de dengue, 800 de chicungunha e 159 de zika. Além disso, o Estado é um das oito unidades federativas que têm morte confirmada por chicungunha. De acordo com o ministério, o óbito em Pernambuco foi de um paciente idoso, na faixa etária entre 70 e 79 anos. Outros 14 óbitos por chicungunha permanecem em investigação no Brasil. Desses, nove são em Pernambuco.
Outras oito mortes, por chicungunha, foram confirmadas na Bahia (dois casos), no Rio de Janeiro, no Mato Grosso, no Espírito Santo, na Paraíba, no Rio Grande do Norte e no Ceará (um caso em cada um desses seis Estados).
Ainda de acordo com o boletim do ministério, Pernambuco ainda tem uma morte confirmada por dengue e outras 13 em investigação.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Saúde (SES), na noite desta quarta-feira (10), para saber detalhes sobre os óbitos registrados no boletim do ministério e teve retorno na manhã desta quinta-feira (11). A SES informa que o boletim mais recente da pasta é da 21ª semana epidemiológica (até 23 de maio) e que, até então, só tem registrado o óbito por dengue, de um morador de Salgueiro, no Sertão de Pernambuco. Em relação à morte confirmada no chicungunha, no boletim do Ministério da Saúde, a SES diz que se investiga a associação desse óbito com o vírus, pois apenas o resultado do exame positivo não é o suficiente para atestar que chicungunha foi a causa da morte.
Analisando a distribuição dos casos confirmados de dengue grave e óbitos, o Ministério da Saúde observa uma redução desses casos a partir da 10ª semana epidemiológica, quando comparados com os casos do ano de 2019. Essa redução, segundo a pasta, pode ser atribuída à mobilização que as equipes de vigilância epidemiológica estaduais estão realizando diante do enfrentamento da emergência da pandemia do novo coronavírus, após a confirmação dos primeiros casos no Brasil em março de 2020, ocasionando em um atraso ou subnotificação para os quadros das arboviroses.