O arquipélago de Fernando de Noronha, com um total de 388 casos confirmados de covid-19 (307 na ilha e 81 importados), registrou, no boletim do sábado (23), a primeira morte por complicações decorrentes da infecção pelo novo coronavírus. A vítima, José Bezerra da Silva Filho, tinha 62 anos e era motorista do Posto de Saúde da Família. Ele faleceu na quinta-feira (21) e tinha histórico de doenças preexistentes: doença cardiovascular e diabetes.
Segundo a administração da ilha, do total de casos confirmados, além do óbito, há 345 pessoas que foram infectadas e superaram a doença. Há ainda 40 pacientes em quarentena na ilha e dois internados em hospitais de referência no tratamento da doença, no Recife.
Turismo
Está em vigor, desde o último dia 21 de dezembro, um novo protocolo de segurança para a entrada de pessoas no arquipélago. O exame agora pode ser feito com 48 horas de antecedência da viagem e não mais 24 horas antes do embarque, como vinha sendo exigido. O resultado negativo, obtido através do exame
RT-PCR, deve ser apresentado no balcão da companhia aérea, no momento do embarque para a ilha,
no aeroporto de origem.
Também é necessário deixar uma cópia do laudo no desembarque em Noronha. Quem já teve covid-19 deve apresentar o exame RT-PCR com o resultado positivo realizado no mínimo 20 dias antes do embarque ou, no máximo, 90 dias antes. Também vale o exame reagente de IgG por sorologia (de sangue), feito, no máximo, 90 dias antes da viagem para a ilha.
Os exames de saída agora são por amostragem. É feito um sorteio automático, através do sistema do Controle Migratório, de 30% dos passageiros de cada voo ou embarcação que chega à Noronha. As pessoas sorteadas precisam fazer um novo teste RT-PCR no arquipélago. O passageiro é avisado antecipadamente sobre data do teste. O mesmo protocolo é válido para moradores e trabalhadores.