DA AFP
O presidente americano, Joe Biden, disse, neste domingo (22), que o impacto da varíola do macaco, uma doença que já foi detectada em vários países, poderia ser "relevante" caso se dissemine mais.
Desde o começo de maio, foram detectados vários casos de varíola do macaco em países da América do Norte e da Europa, o que despertou a preocupação de que a doença, endêmica em algumas regiões da África, está se espalhando.
O presidente americano, em sua primeira viagem à Ásia como chefe de Estado, disse em Seul que as autoridades sanitárias não o informaram plenamente sobre "o nível de exposição" nos Estados Unidos.
"Mas é algo que deveria preocupar a todos", disse Biden aos jornalistas antes de embarcar no Air Force One com destino a Tóquio. "É uma preocupação no sentido de que, caso se espalhe, seria relevante", acrescentou.
Os Estados Unidos registraram seu primeiro caso da doença em 18 de maio no estado de Massachusetts (nordeste), ao qual se somou neste domingo um novo caso na Flórida (sudeste). Tem havido milhares de contágios nos últimos anos na África central e ocidental, mas os casos são raros na Europa e na América do Norte.
Não existe tratamento para a varíola do macaco, transmitida por contato com uma pessoa infectada ou seus fluidos corporais e se cura sozinha.
Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, inflamação nos gânglios linfáticos, calafrios e fadiga.
Em seguida aparecem erupções (no rosto, nas palmas das mãos, nas solas dos pés), lesões, pústulas e finalmente crostas. Segundo a OMS, os sintomas duram entre 14 e 21 dias.