No dia 30 de outubro, Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito o próximo presidente do Brasil com cerca de 60 milhões de votos.
Com isso, ele já vai começar o seu mandato em 2023 com inúmeros desafios nas mais diversas áreas.
Entre eles, é a esperada implementação do piso salarial enfermagem para a categoria.
POSIÇÃO DE LULA SOBRE O PISO SALARIAL ENFERMAGEM
Depois que o piso salarial enfermagem foi suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o agora presidente eleito, Lula, emitiu um comunicado criticando a decisão nas suas redes sociais:
"Sempre defendi que a enfermagem tivesse um piso salarial. O projeto aprovado é do @ContaratoSenado, com relatório do @padilhando, ambos do PT", comentou Lula.
Não apenas isso, mas disse que o atual presidente, Jair Bolsonaro, se nega a achar fontes para viabilizar o piso salarial enfermagem.
COMO LULA DEVE ARTICULAR PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PISO SALARIAL ENFERMAGEM?
Lula e seu vice, Geraldo Alckmin, já se movimentam nos bastidores para conseguir implementar o piso da enfermagem para a categoria.
Por conta disso, a chamada ‘PEC da Transição’, deve injetar recursos no orçamento do estado brasileiro em 2023 para fazer com que o presidente cumpra as promessas de campanha, entre elas, o piso salarial enfermagem.
Porém, em fala concedida ao antagonista, o cientista político, Leonardo Barreto, esse teria sido o primeiro erro da gestão do futuro presidente.
Isso se deve ao fato de que Lula permitiu que o entorno do presidente da câmara, Arthur Lira (PP/AL), cria-se um problema para sua futura gestão:
“(Os) deputados disseram que incluiriam, além de recursos para o Bolsa Família e o aumento do salário-mínimo, várias outras despesas, como o piso salarial da enfermagem, renúncias de receita, e a atualização da tabela do imposto de renda”, pontuou.
“Abriu-se a possibilidade, portanto, de armar uma bomba fiscal que só poderá ser desarmada com uma negociação com o entorno de Lira (...) Foi nesse sentido que Renan Calheiros chamou a PEC da Transição de barbeiragem”, concluiu.