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Vacinação

OMS muda recomendações para reforço da VACINA da COVID-19: Entenda alterações

Entenda quem deverá tomas as doses de reforço contra a Covid-19 de acordo com as novas recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS)

Cadastrado por

Natália Melo

Publicado em 29/03/2023 às 8:21
Meta é desenvolver produtos inovadores nas áreas de vacinas, medicamentos para doenças crônicas (alzheimer e diabetes) e remédios para gastrite a partir do uso de cana-de-açúcar - IKAMAHÃ/SESAU PCR

Ontem, terça-feira (28), a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu nota com modificação nas recomendações para as doses de reforço da vacina contra a Covid-19.

Pesquisadores do Grupo Assessor Estratégico de Especialistas em Vacinas (SAGE) dividiram a população em três níveis de prioridade de acordo com o risco de saúde:

As notas medidas foram discutidas esta semana, dias 20 e 23 de março, na reunião do SAGE em Genebra. 

A nova recomendação da OMS é que apenas o grupo de alto risco deve tomar a dose de reforço contra a Covid-19, e que deverá acontecer em no máximo um ano após a última vacina contra a doença.

É um reflexo de que grande parte da população já está vacinada, foi infectada com a covid-19, ou as duas coisas ao mesmo tempo.
Hanna Nohynek, presidente do SAGE.

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Porém, vale salientar que a dose de reforço é segura para todas as idades. A recomendação da OMS leva em conta a relação de custo-efetividade, e a decisão deverá ser tomada pelo governo de cada país.

A cobertura de vacinação ainda é bastante desigual. Por exemplo, 63% da América latina está vacinada, sendo que grande parte dessa porcentagem provém de países com mais recursos financeiros, como o Brasil.

Cada país deve considerar seu contexto específico ao decidir se deve continuar vacinando grupos de baixo risco, como crianças e adolescentes saudáveis, sem comprometer outras imunizações cruciais.
Hanna Nohynek, presidente do SAGE.

No Brasil, que adotou recentemente o modelo bivalente, os intervalos entre as doses da vacina para grupos prioritários costumam ser de apenas quatro meses.

Além disso, grande parte da população já teve acesso à terceira dose, incluindo os grupos de baixo risco.

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