Os sintomas de tosse, espirros, obstrução nasal e falta de ar, comuns nos casos de doenças respiratórias, estão espalhados por todo o país. Atualmente, é difícil achar alguém que não esteja resfriado nessa época do ano.
Nos meses de maio e junho, as baixas temperaturas se instalam e a umidade cai, aumentando muito os índices de doenças respiratórias como a gripe, sinusite e os quadros alérgicos.
Por que o risco de doenças respiratórias aumenta tanto?
As oscilações de temperatura e o ar seco, características do início do inverno, aumentam a concentração de poluentes na atmosfera, o que favorece o surgimento de doenças - sobretudo as causadas por microorganismos (vírus, batérias).
A tendência de fechar as janelas para se proteger do frio e das chuvas pode aumentar o risco de contração das doenças respiratórias. A umidade causada pelas chuvas ainda pode gerar mofo nas paredes, piorando ainda mais a disseminação.
Além de que o ar seco pode causar ressecamento da mucosa da árvore respiratória, causando tosse e diminuindo a eficiência do sistema de defesa do corpo contra estas viroses.
As chuvas recorrentes podem causar acúmulo de água e aumento de contaminação das arboviroses, como Dengue e Chikungunya, por exemplo. Os principais sintomas são febre alta e dores musculares fortes, mas podem até causar hemorragias que podem levar a óbito.
A infecção direta por água contaminada também pode ocorrer caso entre em contato com a boca, causando viroses intestinais cujos principais sintomas são diarréia e vômito.
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Como se prevenir das doenças respiratórias?
Para se prevenir das doenças comuns da estação, é essencial tomar algumas medidas simples, como manter a casa ventilada e lavar as mãos com frequência.
Também é importante evitar aglomerações e tapar a boca ao tossir e o nariz ao espirrar. Além de evitar contato com lama e poças de água, evitar água parada e lavar os alimentos muito bem.