A depressão tem um impacto significativo na vida de muitas pessoas e já se tornou a principal causa de incapacitação. No Brasil, por exemplo, de acordo com dados do Ministério da Saúde, estima-se que a doença afete aproximadamente 15,5% da população.
Considerando a alta incidência da depressão e suas consequências graves, que podem até ser fatais, é importante compreender suas causas, os fatores que podem aumentar o risco e as abordagens para diagnóstico e tratamento.
Quais são as causas da depressão?
Estudos científicos têm apontado que a depressão pode ter uma origem genética. Estima-se que o componente genético possa determinar até 40% da probabilidade de desenvolver a doença.
Além do fator genético, outros elementos podem desempenhar um papel importante no desencadeamento de episódios depressivos. Eventos estressantes, como traumas emocionais, perda de entes queridos, problemas no trabalho ou relacionamentos podem ser gatilhos para a depressão.
Além disso, desequilíbrios na bioquímica cerebral, especialmente na produção de hormônios como a noradrenalina e a serotonina, também podem contribuir para o surgimento da doença.
É importante ressaltar que a predisposição genética não é um fator determinante para o desenvolvimento da depressão. Outros fatores, como o ambiente em que a pessoa vive, seu estilo de vida, o suporte social e a capacidade de enfrentar adversidades também desempenham um papel significativo.
A compreensão da contribuição genética para a depressão pode ajudar na identificação de pessoas com maior risco de desenvolvê-la e no desenvolvimento de abordagens de tratamento mais personalizadas.
No entanto, é essencial considerar a interação complexa entre fatores genéticos e ambientais para uma compreensão completa dessa condição de saúde mental.
Quais são os sintomas e sinais de alerta da depressão?
- Humor depressivo;
- Autodesvalorização;
- Sentimento de culpa;
- Pensamentos suicidas;
- Negativismo;
- Apatia;
- Insônia ou sonolência;
- Perda do apetite;
- Redução do interesse sexual;
- Falta de energia ou cansaço excessivo.
Se você identificar alguns desses sintomas, é importante consultar um médico para um diagnóstico correto e, principalmente, para iniciar o tratamento.
Como é feito o diagnóstico e o tratamento da depressão?
O diagnóstico da depressão não é realizado por meio de exames laboratoriais específicos, mas sim por uma avaliação clínica do histórico do paciente e análise de seu estado mental.
O tratamento da depressão pode envolver o uso de medicamentos ou psicoterapia. Ele pode ser realizado na Atenção Primária, Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) ou ambulatórios especializados.
Este artigo é apenas para fins informativos e não substitui uma consulta médica.
REFERÊNCIAS:
Ministério da Saúde - https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/depressao. Acesso em 03/06/2023.