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Saúde e Bem-estar

Por Cinthya Leite e equipe
SUBVARIANTE

Ministério da Saúde diz que Brasil registra oscilação no número de casos de covid

Pasta frisa que permanece em alerta constante para identificar eventual cenário de crescimento nos registros de casos e óbitos no País

Cadastrado por

Cinthya Leite

Publicado em 06/09/2023 às 16:34 | Atualizado em 06/09/2023 às 16:35
Nas últimas quatro semanas, entre os exames com resultado positivo para os vírus respiratórios, 25,1% foram registrados para covid-19
Nas últimas quatro semanas, entre os exames com resultado positivo para os vírus respiratórios, 25,1% foram registrados para covid-19 - BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM

O Ministério da Saúde informou, nesta quarta-feira (6), que o Brasil registra uma oscilação no número de casos de covid-19, que ocorre conforme a circulação do vírus no País e o surgimento de novas subvariantes. Esse é um cenário observado mundialmente. 

Ao considerar a média móvel das últimas quatro semanas epidemiológicas em relação às quatro semanas anteriores, a "oscilação no número de novos casos está dentro da normalidade".

O Ministério da Saúde acrescenta que permanece em alerta constante para identificar eventual cenário de crescimento nos registros de casos e óbitos no País.

Entre as semanas epidemiológicas 32 a 35 (6 de agosto a 2 de setembro), foi registrada uma média de 11.200 casos por semana. Já entre as semanas 28 a 31 (9 de julho a 5 de agosto), a média foi de 11.388 casos/semana. Isso representa uma variação de 1,7%.

"No entanto, nas últimas quatro semanas, entre os exames com resultado positivo para os vírus respiratórios, 25,1% foram registrados para covid-19 - três pontos percentuais a mais em relação ao mês anterior. Já sobre óbitos, a presença do vírus da covid-19 foi registrada em 54,4% dos casos, dois pontos percentuais a mais em relação ao mês anterior", informa o ministério. 

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, diz que, apesar do decreto de emergência de saúde pública ter sido revogado, a covid-19 é uma doença que seguirá causando infecção e adoecimento.

"É fundamental que a população continue se protegendo com todas as possibilidades para que possamos evitar a gravidade dos casos e o óbito", reforça Ethel Maciel. Ela destaca que os itens e as atitudes de proteção não podem ser esquecidos: uso de máscara, higiene das mãos e principalmente vacinas.

COVID-19: VACINAS CONTINUAM COMO PRINCIPAL MEDIDA DE PROTEÇÃO 

O Ministério da Saúde reforça que a vacinação segue como a principal medida para redução de casos graves da covid-19, com atualização das doses de reforço indicadas para cada faixa etária.

A pasta mantém a recomendação para que os grupos de maior risco de agravamento pela doença continuem a seguir as medidas de prevenção e controle, como o uso de máscaras em locais fechados, mal ventilados ou com aglomerações. 

O ministério orienta ainda isolamento de pacientes infectados pelo vírus. A recomendação também vale para pessoas com sintomas gripais.

Além disso, a pasta ressalta que está disponível em toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS), gratuitamente, o antiviral nirmatrelvir/ritonavir para ser utilizado no tratamento da infecção pelo vírus em até cinco dias de sintomas.

Por isso, é importante que grupos prioritários (a partir de 65 anos e imuncomprometidos) busquem o teste no surgimento dos primeiros sintomas.

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