O Ministério da Saúde informou, nesta quarta-feira (6), que o Brasil registra uma oscilação no número de casos de covid-19, que ocorre conforme a circulação do vírus no País e o surgimento de novas subvariantes. Esse é um cenário observado mundialmente.
Ao considerar a média móvel das últimas quatro semanas epidemiológicas em relação às quatro semanas anteriores, a "oscilação no número de novos casos está dentro da normalidade".
O Ministério da Saúde acrescenta que permanece em alerta constante para identificar eventual cenário de crescimento nos registros de casos e óbitos no País.
Entre as semanas epidemiológicas 32 a 35 (6 de agosto a 2 de setembro), foi registrada uma média de 11.200 casos por semana. Já entre as semanas 28 a 31 (9 de julho a 5 de agosto), a média foi de 11.388 casos/semana. Isso representa uma variação de 1,7%.
"No entanto, nas últimas quatro semanas, entre os exames com resultado positivo para os vírus respiratórios, 25,1% foram registrados para covid-19 - três pontos percentuais a mais em relação ao mês anterior. Já sobre óbitos, a presença do vírus da covid-19 foi registrada em 54,4% dos casos, dois pontos percentuais a mais em relação ao mês anterior", informa o ministério.
A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, diz que, apesar do decreto de emergência de saúde pública ter sido revogado, a covid-19 é uma doença que seguirá causando infecção e adoecimento.
"É fundamental que a população continue se protegendo com todas as possibilidades para que possamos evitar a gravidade dos casos e o óbito", reforça Ethel Maciel. Ela destaca que os itens e as atitudes de proteção não podem ser esquecidos: uso de máscara, higiene das mãos e principalmente vacinas.
COVID-19: VACINAS CONTINUAM COMO PRINCIPAL MEDIDA DE PROTEÇÃO
O Ministério da Saúde reforça que a vacinação segue como a principal medida para redução de casos graves da covid-19, com atualização das doses de reforço indicadas para cada faixa etária.
A pasta mantém a recomendação para que os grupos de maior risco de agravamento pela doença continuem a seguir as medidas de prevenção e controle, como o uso de máscaras em locais fechados, mal ventilados ou com aglomerações.
O ministério orienta ainda isolamento de pacientes infectados pelo vírus. A recomendação também vale para pessoas com sintomas gripais.
Além disso, a pasta ressalta que está disponível em toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS), gratuitamente, o antiviral nirmatrelvir/ritonavir para ser utilizado no tratamento da infecção pelo vírus em até cinco dias de sintomas.
Por isso, é importante que grupos prioritários (a partir de 65 anos e imuncomprometidos) busquem o teste no surgimento dos primeiros sintomas.