A insuficiência de vitamina D é comum de acontecer em pessoas que têm uma alimentação com poucos nutrientes e também em pessoas que não costumam ter uma exposição solar adequada.
Por isso, a falta de vitamina D pode afetar pessoas independente da idade, mas é comum de acontecer em idosos devido à redução na exposição ao sol, devido a maior necessidade desse nutriente.
Pessoas que têm maior quantidade de melanina na pele ou que sofrem de doenças renais e hepáticas enfrentam maiores desafios na absorção da vitamina D, seja através da exposição solar ou da alimentação. Isso aumenta a probabilidade de deficiência desse nutriente, destacando a importância da prevenção para evitar complicações relacionadas à carência de vitamina D.
Como se expor ao sol de forma segura?
MELHOR HORÁRIO PARA TOMAR VITAMINA D
Não existe um horário específico do dia para ingerir os suplementos de vitamina D, mas é recomendado que a dose diária seja ingerida após uma refeição sólida, como o almoço ou o café da manhã. Também é recomendado que o suplemento seja ingerido depois de uma alimentação rica em gorduras saudáveis.
Já para absorver os raios solares, é recomendado que a exposição seja feita antes das 10h da manhã e depois das 16h da tarde, para que seja feita de forma segura.
DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D
Algumas pessoas pertencentes a grupos específicos podem desenvolver uma condição conhecida como "síndrome de má absorção", que torna difícil a absorção de gorduras e outros compostos lipossolúveis, incluindo a vitamina D. A deficiência de vitamina D é prejudicial e pode acarretar em diversos problemas no organismo; confira quais são os principais sintomas:
- Fraqueza;
- Espasmos musculares;
- Dor muscular;
- Dor ao andar;
- Dor óssea;
- Fragilidade óssea (principalmente na coluna vertebral, na pelve e nas pernas);
- Pernas arqueadas (joelho varo);
- Joelhos juntos (joelho valgo);
- Crescimento ósseo anômalo em crianças (desvios na coluna).
A ausência de vitamina D no organismo pode afetar a absorção de cálcio, o que pode resultar em fraturas ósseas e, no caso de crianças, pode levar ao desenvolvimento de raquitismo ou a anomalias que são difíceis de tratar e que prejudicam significativamente a qualidade de vida, como a escoliose. É fundamental manter os níveis adequados de vitamina D para a saúde óssea e geral.
COMO É FEITO O DIAGNOSTICO?
O diagnóstico da deficiência de vitamina D é realizado por meio da análise dos sintomas, que pode ser confirmado através de um exame de sangue.
Outra alternativa é a radiografia, que auxilia na identificação de características anômalas nos ossos antes mesmo de se tornarem visíveis fisicamente.
COMO REPOR A VITAMINA D
A principal maneira de repor a vitamina D é através da exposição solar, com cerca de 10 a 15 minutos diários, preferencialmente entre 10h e 15h, quando os raios solares não são tão intensos ou prejudiciais.
Além disso, uma alimentação saudável é uma boa maneira de garantir a ingestão de vitamina D, pois ela é comumente encontrada em alimentos de origem animal, como ovos e peixes, especialmente salmão e atum.
Para tratamento, geralmente são prescritos suplementos por via oral, mas também há a opção injetável. No primeiro mês de tratamento, doses mais elevadas são indicadas e, gradualmente, são reduzidas até atingir a dose recomendada pelo médico.
É importante ressaltar que este artigo tem apenas propósitos informativos e não substitui a avaliação médica.
REFERÊNCIAS:
Manual MSD - https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-nutricionais/vitaminas/defici%C3%AAncia-de-vitamina-d. Acesso em 02/06/2023.