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SAÚDE

TABELA DE GLICEMIA POR IDADE: Veja qual é o valor normal de glicemia e os sintomas de glicemia alta e baixa

É preciso ficar atento aos valores de glicemia, pois eles podem indicar risco de diabetes quando estão elevados

Cadastrado por

Thiago Freire

Publicado em 01/11/2023 às 8:41 | Atualizado em 01/11/2023 às 8:43
Tabela de glicemia por idade - Freepik

A glicemia, ou nível de glicose no sangue, é um indicador importante da nossa saúde metabólica.

Para compreender a importância dos valores de referência de glicemia ao longo da vida, é necessário entender o que é a glicemia e os como as taxas de glicose estão relacionadas com nossa saúde.

Para facilitar isso, podemos nos valer da tabela de glicemia por idade, que será apresentada nesta matéria. Acompanhe!

O QUE É GLICEMIA?

A glicemia é a medida da concentração de glicose no sangue, que serve como a principal fonte de energia para as células do nosso corpo.

Para avaliar os níveis de glicemia, são realizadas medições em diferentes momentos do dia, considerando o estado de jejum e pós-prandial (após as refeições).

Os valores normais de glicemia podem variar de acordo com esses momentos.

A glicemia pós-prandial é medida geralmente duas horas após as refeições, enquanto a de jejum é obtida após um período de pelo menos 8 horas sem comer.

Valores fora desses intervalos podem indicar condições de saúde a serem monitoradas.

TABELA DE GLICEMIA POR IDADE

Para uma abordagem mais específica dos valores de referência de glicemia por idade, consideremos os parâmetros a seguir:

Crianças

Glicemia de jejum: 60 a 100 mg/dL
Glicemia pós-prandial: Até 140 mg/dL

Adultos

Glicemia de jejum: 70 a 100 mg/dL
Glicemia pós-prandial: Até 140 mg/dL

Idosos

Glicemia de jejum: 70 a 100 mg/dL
Glicemia pós-prandial: Até 140 mg/dL


É importante observar que esses valores de referência da tabela de glicemia por idade são diretrizes gerais e podem variar de acordo com fatores individuais, como histórico médico e genética.

Portanto, consultar um profissional de saúde para uma avaliação mais precisa e estabelecer metas glicêmicas específicas com base no estado de saúde e nas necessidades individuais é aconselhável.

SINTOMAS DE GLICEMIA ALTA 

A glicemia alta, ou hiperglicemia, é caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue e pode apresentar sintomas como:

SINTOMAS DE GLICEMIA BAIXA

A glicemia baixa, ou hipoglicemia, ocorre quando os níveis de glicose estão abaixo do normal e pode manifestar sintomas, incluindo:

RISCOS DE GLICEMIA ALTA E BAIXA

Tanto a glicemia alta quanto a baixa representam riscos para a saúde.

A hiperglicemia pode levar a complicações crônicas, como doenças cardiovasculares, danos nos olhos, rins e nervos, além de aumentar o risco de derrames e problemas circulatórios.

Por outro lado, a hipoglicemia pode resultar em desmaios, convulsões e, em casos graves, coma.

Pessoas que dependem de insulina, como no tratamento do diabetes tipo 1 e, em alguns casos, do tipo 2, precisam monitorar regularmente seus níveis de glicemia ao longo do dia.

Isso é essencial para ajustar as quantidades de insulina que serão injetadas antes das refeições, pois a insulina é responsável por transportar a glicose para dentro das células, onde ela é utilizada como fonte de energia.

COMO MEDIR A GLICEMIA?

Existem diversos métodos para medir a glicemia. Os principais incluem:

EM QUE MOMENTO MEDIR A GLICEMIA?

Para pessoas com dependência de insulina ou problemas de saúde relacionados a variações na glicemia, a medição deve ser realizada em momentos-chave do dia, como:

É essencial observar que os aparelhos de medição de glicemia, embora acessíveis, são calibrados principalmente para adultos, o que pode distorcer os resultados quando usados em crianças.

Portanto, ao medir a glicemia de crianças, é importante seguir as orientações de um profissional de saúde e resistir à tentação de tomar decisões com base apenas nos resultados de medições caseiras.

 

Com informações da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Abeso

 

 

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