O câncer de mama surge devido à proliferação descontrolada de células anormais na mama, formando um tumor com potencial invasivo. Existem diversos tipos de câncer de mama, alguns com crescimento rápido e outros mais lentos. Na maioria dos casos, tratados de maneira adequada e precoce, apresentam um prognóstico favorável e oferecem resultados estéticos satisfatórios.
É importante destacar que o câncer de mama, embora mais prevalente em mulheres, também pode afetar homens, embora isso seja raro, representando apenas 1% dos casos totais da doença.
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza tratamento para o câncer de mama em unidades hospitalares especializadas, assegurando acesso a cuidados adequados e promovendo melhores perspectivas de recuperação.
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Seleção do tratamento
O tratamento do câncer de mama envolve uma abordagem multidisciplinar, onde especialistas colaboram para determinar a estratégia mais adequada para cada paciente. Em geral, inclui cirurgia, radioterapia e tratamento médico, como quimioterapia.
A idade, o estágio da doença e os subtipos (receptor de estrogênio, HER2) influenciam a escolha do tratamento.
- Estágio 0: Cirurgia, radioterapia e terapia hormonal antiestrogênica (se RE+).
- Estágio I: Cirurgia, radioterapia, terapia hormonal (se RE+), e terapia antiHER2 (se HER2+). Quimioterapia pode ser considerada.
- Estágio II: Cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal (se RE+), e terapia antiHER2 (se HER2+).
- Estágio III: Cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal (se RE+), e terapia antiHER2 (se HER2+).
- Estágio IV: Tratamento individualizado com terapias sistêmicas.
Câncer de mama: mamografia, prevenção e tratamento da doença
Cirurgia mamária
A cirurgia é geralmente o primeiro passo no tratamento do câncer de mama, podendo ser conservadora (tumorectomia) ou mastectomia. A abordagem da axila pode envolver esvaziamento ou pesquisa de gânglio sentinela.
Pesquisa de gânglio sentinela: Identificação do gânglio mais próximo da lesão para avaliar possível invasão.
Efeitos secundários da cirurgia: Sensibilidade, dormência, desequilíbrio devido à ausência de peso, edema linfático.
Tratamento sistêmico: Indicado para a maioria das pacientes, inclui tratamento hormonal, quimioterapia e terapia antiHER2.
Efeitos secundários da quimioterapia, terapia hormonal e AntiHER2: Fadiga, queda de cabelo, náuseas, alterações menstruais, reações alérgicas.
Radioterapia: Prescrita como tratamento adjuvante para reduzir o risco de recorrência após cirurgia. Técnicas avançadas minimizam toxicidades nos pulmões e coração.
Fontes: CUF e Ministério da Saúde