É fundamental prestar atenção não apenas aos altos níveis de glicemia, ou hiperglicemia, na diabetes, mas também às quedas da glicose sanguínea para valores abaixo de 70 mg/dL, conhecidas como hipoglicemia.
Este fenômeno pode ocorrer a qualquer hora do dia, mas estudos indicam que cerca de metade dos episódios de hipoglicemia e a maioria dos casos graves acontecem durante a noite, sendo denominados de hipoglicemia noturna.
O que é a hipoglicemia noturna?
Durante o sono, os níveis de glicose tendem a diminuir à medida que as horas desde a última refeição aumentam. Além disso, o sono reduz a produção de hormônios que ajudam a corrigir a hipoglicemia.
Quem está em risco de hipoglicemia noturna?
Segundo a Johns Hopkins Medicine, o risco de hipoglicemia noturna é maior em pessoas que:
- Não fazem uma refeição substancial à noite, especialmente o jantar;
- Praticam exercícios antes de dormir;
- Consomem bebidas alcoólicas antes de se deitar.
Além disso, a hipoglicemia noturna é comum em pessoas com diabetes tipo 1 e muitas vezes é assintomática em pacientes em tratamento com insulina.
Conheça os sintomas
É crucial identificar os sintomas da hipoglicemia noturna:
- Sono inquieto e interrompido;
- Acordar com a pele suada e lençóis molhados de suor;
- Tremores e aumento da frequência cardíaca;
- Mudanças na respiração, como respiração rápida ou lenta;
- Pesadelos e gritos durante o sono;
- Sensação de cansaço, irritação e confusão ao acordar.
A maior preocupação está nas pessoas que não acordam durante os episódios de hipoglicemia noturna, incapazes de controlar a situação. Em alguns casos, a pessoa pode não reconhecer os sintomas, correndo o risco de agravar a hipoglicemia.
É essencial informar as pessoas ao seu redor sobre os sintomas e buscar orientação médica para ajustar o tratamento, incluindo a hora e a dose da insulina, e realizar medições de glicose pela manhã.
*Com informações de Diabetes365